paroles de chanson Macunaíma - Iara Rennó
No
fundo
do
mato-virgem
nasceu
Macunaíma
Era
preto
retinto
e
filho
do
medo
da
noite
No
fundo
do
mato-virgem
nasceu
Macunaíma
Era
preto
retinto
e
filho
do
medo
da
noite
Houve
um
momento
em
que
o
silêncio
foi
tão
grande
Escutando
o
murmurejo
do
Uraricoera
Que
a
índia
tapanhumas
pariu
uma
criança
feia
Macunaíma
já
na
meninice
fez
coisas
de
sarapantar
De
primeiro
passou
mais
de
seis
anos
não
falando,
não,
não,
não
E
si
o
incitavam
a
falar
exclamava:
Ai!
Que
preguiça!
E
não
dizia
mais
nada
Ficava
no
canto
da
maloca,
trepado
no
jirau
de
paxiúba
Espiando
o
trabalho
dos
outros
e
principalmente
os
dois
manos
que
tinha
Maanapê,
velhinho
e
Jiguê,
na
força
de
homem
E
o
divertimento
dele
era
decepar
cabeça
de
saúva
Pouca
saúde,
muita
saúva,
os
males
do
Brasil
são
Vivia
deitado
mas
si
punha
os
olhos
em
dinheiro
Macunaíma
dandava
pra
ganhar
vintém
Acuti
pita
canhém
No
mucambo
si
alguma
cunhatã
Se
aproximava
dele
pra
fazer
festinha
Macunaíma
punha
a
mão
nas
graças
dela,
cunhatã
se
afastava
Nos
machos
cuspia
na
cara
Porém
respeitava
os
velhos
E
freqüentava
com
aplicação
A
murua
a
poracê
o
toré
o
bacorocô
a
cucuicogue
Todas
essas
danças
religiosas
da
tribo
A
murua
a
poracê
o
toré
o
bacorocô
a
cucuicogue
Todas
essas
danças
religiosas
da
tribo
No
fundo
do
mato-virgem
nasceu
Macunaíma
Era
preto
retinto
e
filho
do
medo
da
noite
No
fundo
do
mato-virgem
nasceu
Macunaíma
Era
preto
retinto
e
filho
do
medo
da
noite
1 Macunaíma
2 Mandu Sarará
3 Nina Macunaíma
4 Jardineiro
5 Naipi
6 Bamba Querê
7 Dói Dói Dói
8 Valei-me
9 Na Beira do Uraricoera
10 Rudá
11 Taperá
12 O Boi
13 Quando Mingua a Luna
14 Conversa
Attention! N'hésitez pas à laisser des commentaires.