Luiz Marenco - A Campo Fora paroles de chanson

paroles de chanson A Campo Fora - Luiz Marenco



Manhã linda, vento morno, os ovelheiros trabalham
Cheiro de flores exalam de campo, várzea e banhado
Olho atento, laço armado, cuidando o lado do vento
Pra estender os quatro tentos nas aspas de um abichado
O Eder velho firma a rédea e laça um boi
Livra o tirão e depois frouxa pro garreio
Cerro de perna, abro o cavalo e estendo a trança
Num lindo pealo na beirada do rodeio
Deixa cinchando mas passa a rédea no laço
Porque esse zaino sabe muito desse enleio
Orelhas firmes, mui atento no serviço
Sem outro vício que ficar mordendo o freio
Se curado, tira o laço, apara a cola
Arruma as garras enquanto eu fico cinchando
Monta a cavalo ralha os cachorros pra trás
Que o boi é brabo, vai sair atropelando
De volta às casas, trote manso, pingo suado
Chapéu tapeado e os ovelheiros de atrás
Olhando ao longe o espinhaço do horizonte
Onde o sol treme e a distância se refaz
Se assusta feio o meu cavalo se negando
De um avestruz que de repente sai do ninho
Desprevenido quase saio dos arreios
O que me vale é ter pegada nos machinhos!
Se curado, tira o laço, apara a cola
Arruma as garras enquanto eu fico cinchando
Monta a cavalo ralha os cachorros pra trás
Que o boi é brabo, vai sair atropelando
Se curado, tira o laço, apara a cola
Arruma as garras enquanto eu fico cinchando
Monta a cavalo ralha os cachorros pra trás
Que o boi é brabo, vai sair atropelando
Que o boi é brabo, vai sair atropelando
Que o boi é brabo, vai sair atropelando



Writer(s): Eron Vaz Mattos, Luiz Marenco


Luiz Marenco - Querência, Tempo e Ausência
Album Querência, Tempo e Ausência
date de sortie
08-06-2007




Attention! N'hésitez pas à laisser des commentaires.