paroles de chanson Alma Pampa - Luiz Marenco
Quem
te
batizou
milonga,
decerto
foi
algum
monge
Que
escutou
de
muito
longe
o
teu
murmúrio
de
sanga
Ou
quem
sabe
alguma
changa,
dormideira
nos
arreios
Dessas
que
fazem
ponteios
com
unhas
de
japecanga
Dessas
que
fazem
ponteios
com
unhas
de
japecanga
Ou
quem
sabe
algum
sorsal,
de
topete
colorado
Num
prelúdio
abarbarado
das
canas
do
taquaral
Talvez
quem
sabe
um
bagual
corcoveando
num
repecho
Floreando
as
cordas
do
queixo
nas
pontas
do
pastiçal
Brasileira,
castelhana,
milonga
ronco
de
mate
Tu
nasceste
do
embate
da
velha
saga
pampeana
Porque
o
vento
analfabeto
fala
em
todos
idiomas
Quem
sabe
talvez
a
lança,
riscando
a
primeira
linha
Quando
a
adaga
se
embainha,
cadenciava
uma
romanza
Ou
talvez
a
vaca
mansa,
dentro
da
várzea
perdida
Na
ternura
enrouquecida,
feito
instinto
e
lamento
Anunciando
o
nascimento
da
cria
recém
lambida
Por
isso
em
qualquer
fronteira,
no
esboço
da
lonjura
És
a
mais
linda
mistura
da
nobre
estirpe
campeira
Passaporte
tapejara,
no
caminho
dos
andejos
Reculutando
solfejos
que
uma
linha
não
separa
Alma
de
pampa
e
semente
que
nasceu
nos
dois
costados
Herança
dos
mal
domados
que
formaram
nossa
gente
Nas
primas
e
nas
bordonas
do
garrão
do
continente
Nas
primas
e
nas
bordonas
do
garrão
do
continente
Nas
primas
e
nas
bordonas
do
garrão
do
continente
1 Perfil de Estrada e Tempo
2 Correndo as Varas do Peito
3 Final de Seca
4 Bailes do Boqueirão
5 Volta de Tropa
6 Alma Pampa
7 Talvez Algum Dia
8 Filosofia de Andejo
9 Rincão dos Touros
10 Depois dos Sonhos
11 Vaneira da Quitéria
12 Alma de Galpão
13 Charla de Domador
14 Mágoas de Posteiro
15 Charla de Fronteira
16 Meus Dois Amgos
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