paroles de chanson Correndo as Varas do Peito - Luiz Marenco
Amanheço
galponeando,
garroteando
alguma
pena
Por
que
sei
que
nesta
Pampa,
ainda
tem
muito
pavena
Enquanto
a
cambona
aquenta,
passo
um
fio
na
minha
chilena
É
balda
antiga
que
eu
tenho
e
que
agarrei
já
taludo
De
medir
força
de
mano
com
velhaco
e
cogotudo
Pois
é
diversão
mais
linda,
que
Deus
fez
pra
um
crinudo
Se
sai
cuspindo
nos
pulso,
fazendo
aquele
alvoroto
Atiro
o
caixão
pra
trás,
grudo-lhe
o
mango
no
potro
E
como
quem
bate
roupa
dou
de
um
lado
e
depois
de
outro
Me
agrada
a
lida
de
campo,
capação,
banho
e
refugo
Lidar
com
eguada
xucra,
das
que
não
conhecem
jugo
Tapar
de
rodilha
o
maula,
fazer
da
volta
o
sabugo
Ou
num
plaino
de
varzedo
por
gauchada
de
moço
Sair
de
enfiada
num
osco
abrindo
o
peito
em
retoço
Cruzar
o
rastro
e
botar
o
laço
no
fervido
do
pescoço
Noite
escura
não
me
assusta,
em
qualquer
furna
eu
me
meto
Não
tenho
medo
de
assombro,
nem
que
seja
um
esqueleto
Já
peleei
com
o
diabo
velho
montado
num
chibo
preto
Um
baile
em
costa
de
mato,
la
pucha
como
faz
bem
Se
o
santo
padre
soubesse
o
gosto
que
isso
tem
Abandonava
a
igreja,
vinha
pra
farra
também
Sou
parte
desse
universo,
grama
destas
pradarias
Quando
o
cambicho
empandilha
desejos
e
nostalgias
Boto
as
garras
no
meu
mouro
e
percuro
as
alegrias
1 Perfil de Estrada e Tempo
2 Correndo as Varas do Peito
3 Final de Seca
4 Bailes do Boqueirão
5 Volta de Tropa
6 Alma Pampa
7 Talvez Algum Dia
8 Filosofia de Andejo
9 Rincão dos Touros
10 Depois dos Sonhos
11 Vaneira da Quitéria
12 Alma de Galpão
13 Charla de Domador
14 Mágoas de Posteiro
15 Charla de Fronteira
16 Meus Dois Amgos
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