paroles de chanson Décima do Potro Baio - Luiz Marenco
Eu
sai
pela
fronteira
ver
negócios
de
importância
Eu
sai
pela
fronteira
ver
negócios
de
importância
Que
é
pra
ver
se
me
ajustava
de
capataz
de
uma
estância
Cheguei
lá
e
me
ajustei,
donde
havia
uma
potrada
Onde
tinha
um
bagual
baio
respeitado
da
peonada
Baio
da
venta
rasgada
carunchado
nos
cornilho
Baio
da
venta
rasgada
carunchado
nos
cornilho
Foi
o
que
mais
me
agradou
para
sentar
meu
lombilho
Pra
encilhar
o
venta
rasgada
custou
uma
barbaridade
Baixou
a
cabeça
na
estância
foi
levantar
na
cidade
Da
estância
para
a
cidade
regulava
légua
e
meia
Da
estância
para
a
cidade
regulava
légua
e
meia
E
onde
o
baio
se
acalmou
foi
na
venda
do
Gouveia
E
eu
apeei
lá
no
Gouveia
pra
tomar
um
trago
de
vinho
Depois
belisquei
o
baio
desde
a
marca
"inté"
o
focinho
Este
baio
corcoveava
mesmo
que
boi
tafoneiro
Este
baio
corcoveava
mesmo
que
boi
tafoneiro
Pois
já
tava
acostumado
corcovear
o
dia
inteiro
Bombeei
pra
um
oitão
dum
rancho
vi
uma
prenda
me
espiando
O
baio
não
via
nada
e
continuava
corcoveando
Menina,
minha
menina
me
agarra
se
não
eu
caio
Menina,
minha
menina
me
agarra
se
não
eu
caio
Que
eu
já
venho
sufocado
com
o
balanço
deste
baio
Uma
espora
sem
roseta
e
a
outra
sem
papagaio
Se
as
duas
tivessem
boa,
que
seria
deste
baio
Quase
arrebentei
um
pulso
e
as
duas
canas
do
braço
Quase
arrebentei
um
pulso
e
as
duas
canas
do
braço
Deixei
o
baio
bordado
de
tanta
espora
e
mangaço
Um
dia
deixei
a
estância
e
fui
cumprir
minha
sina
Mas
o
baio
ficou
manso
"inté"
pro
selim
de
china
Mas
o
baio
ficou
manso
"inté"
pro
selim
de
china
1 Apresentação
2 Romance do Pala Velho
3 Na Baixada do Manduca
4 Destino de Peão
5 Meu Rancho
6 Chamarrita de Galpão
7 Décima do Potro Baio
8 Fandango na Fronteira
9 Payador, Pampa e Guitarra
10 Eu e o Rio
11 Aquele Zaino
12 Toada de Ronda
13 De Noite... Ao Tranquito / Milonga Missioneira
14 Recuerdo Posteiro
15 O Canto do Guri Campeiro
16 Gaudério
17 Prelúdio ao Alvorecer
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