paroles de chanson Guerra de Facção - MV Bill
Quando
a
noite
cai
A
pista
é
dominada,
o
arrego
já
foi
pago,
o
bonde
sai
De
armas
em
punho
ostentando
o
poder
De
forma
bandeirosa
pra
todo
mundo
saber
Que
eles
(não
fugiram)
Que
eles
(não
saíram)
Ficaram
escaldados
com
os
boatos
que
surgiram
Que
outra
facção
tava
pronta
pra
invadir
Cercando
a
porra
toda
sem
deixar
ninguém
sair
Fodeu,
a
guerra
vai
rolar
Quem
tava
de
modinha,
agora
vai
ter
que
fechar
Distribuição
de
arma
e
munição
A
vida
vale
menos
que
cada
fuzil
na
mão
De
moleque,
de
garoto,
juventude
Sem
propósito
de
guerra,
mas
sobrando
atitude
Crime
contra
o
crime,
guerra
pior
do
que
Contra
aquele
que
usa
a
farda
e
oprime
Comunidade
no
meio
Acuada,
escaldada
com
o
toque
que
veio
Que
vão
invadir
com
um
bonde
pesadão
Muita
disposição
Ódio
no
coração,
primo
matando
irmão
Geral
de
sangue
quente,
mas
a
guerra
é
fria
Os
alemão
vão
invadindo
e
expulsando
os
cria
Esculachando
e
humilhando
quem
tiver
pela
frente
Aterrorizando
o
trabalhador
que
é
inocente
Que
não
tem
porra
nenhuma
com
isso
Só
quer
chegar
em
casa
depois
do
compromisso
Depara
com
a
nova
facção
no
comando
Dando
tiro
pro
alto
e
barbarizando
Uns
tentam
correr,
mas
tá
tudo
cercado
A
bala
tá
comendo
e
o
patrão
baleado
Guerra
de
facção
é
batalha
sem
lei
Quem
entra
como
dono,
quer
o
trono
de
rei
Eles
vão
avançado,
a
bala
voando
Aumenta
o
número
de
mortos,
aumenta
o
número
de
corpos
Tudo
mal,
ak-47
na
mão
de
moleque
dá
medo
em
geral
Só
por
ser
de
outra
favela
é
normal
Gente
parecida
brincando
de
homicida
Entrada
é
triunfal
e
desonrosa
é
a
saída
De
quem
corre,
leva
tiro
nas
costas
e
morre
Cabeça
estourada,
alta
precisão
Mais
um
corpo
estendido
no
chão
Mesmo
sangue,
mesma
cor,
mesma
mãe
Outra
facção,
sem
respeito
pelo
irmão,
pela
irmã
(Boko
Haram)
dispostos
a
morrer
pelo
clã
(Talibã)
exército
juvenil
Tem
de
8,
tem
de
13,
tem
de
12,
tem
de
9 portando
fuzil
(Atirando
pra
matar)
tirando
algumas
vidas
E
botando
algumas
outras
pra
vazar
Numa
disputa
pela
lama,
pela
grama
Pela
grana,
pelo
lixo,
pelo
nada
Faz
os
perdedores
se
baterem
em
retirada
Saldo
negativo,
poucos
ficaram
vivo
Tiveram
que
correr
pra
não
morrer
Quem
ficou
pra
trás
levou
pá-pum,
não
levanta
mais
Favela
chora,
facção
comemorando
A
impressão
que
fica
é
de
família
se
matando
Todos
da
mesma
raça,
vários
da
mesma
cor
Todos
do
mesmo
jeito,
sem
espaço
pro
amor
Só
a
raiva
que
consome
cada
moleque
Fumando
um
beck,
click-clack,
de
intratec
Dando
tiro
pro
alto
de
traçante
Jeito
de
comemorar
quem
ganha
em
guerra
de
traficante
Assumindo
os
pontos
de
venda
de
cocaína
Na
laje
dos
outros
só
pra
ver
de
cima
A
movimentação
da
favela
que
agora
tá
na
mão
de
outra
facção
Vejo
sangue
no
chão,
quem
vence
comemora
Comunidade
chora,
a
guerra
ainda
rola
E
o
bagulho
tá
doidão
Tranquilidade
não
está
garantida
Na
guerra
do
crime,
vida
paga
com
a
vida
Invasão
de
território
quem
se
fode
é
a
gente
No
fogo
cruzado
morre
como
inocente
Diversos
calibres
dão
o
tom
da
madruga
No
tribunal
do
crime
que
condena
e
julga
Medo
da
facção
que
está
no
momento
Que
passa
fogo
fácil
sem
nenhum
sentimento
O
dia
amanhecendo,
de
volta
à
rotina
Rio
de
Janeiro,
cidade
da
cocaína
Bala
perdida,
vida
fodida
Mais
um
disparo,
menos
uma
vida
Só
mais
um
na
estatística
Que
vira
número
antes
do
exame
de
balística
Novos
soldados
a
favela
virou
Pouco
sobrou,
olha
só
o
que
restou
Escola
sem
aula,
comércio
fechado
Morador
acuado,
tudo
dominado
Outra
facção
assumindo
os
pontos
de
venda
São
negócios,
aumentos
de
renda
Vários
fuzis:
M-16,
ak-47,
762
.30,
Aquela
que
derruba
aeronave,
sabe?
Então
não
tá
nada
suave,
o
bagulho
é
grave
Sem
policia,
sem
perícia
Provável
que
essa
porra
nem
vire
notícia
Comunidade
dominada
por
outra
gangue
Mudança
de
comando
em
50
tons
de
sangue
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