paroles de chanson Rua 6 - Soldados do Apocalipse - Nocivo Shomon
Em
nome
do
pai,
do
filho,
Espírito
Santo...
Agradeço,
por
estar
me
escutando
Peço
proteção
pra
mim,
minha
família
Das
bala
perdida,
das
algema
da
polícia
Das
drogas,
da
fome,
da
criminalidade
Na
mesa
do
legista,
nem
morto
no
debate
Não
vim
pro
tudo
ou
nada,
tenho
muito
à
perder
Sem
deprê,
sem
DP,
sem
AVC
Novamente
eu
agradeço
por
me
escutar
Poderia
ser
pior,
mas
o
Senhor
tava
lá
Aprendi
c'a
falsidade,
c'a
decepção
Com
as
convardia,
com
as
mentira,
com
as
traição
Eu
não
sou
um
lobo
mau
em
pele
de
cordeiro
Eu
sou
um
guerreiro,
Black
Panther,
afro-brasileiro
Linha
de
frente
nas
batalha,
mais
um
soldado
Pode
pá,
quando
o
bicho
pegar,
tô
do
seu
lado!
A
boca
só
se
cala
quando
o
tiro
acerta
Rap
de
raíz
na
quebra
Mente
dos
menor
desperta
Sinal
de
alerta,
letal,
letra
deixa
em
danger
Rosas
de
metal
onde
a
maldade
vem
de
Ranger
O
flagelo
dos
anjos,
terra
maldita,
tiro
de
escopeta
Toca
na
alma,
pesada
igual
hino
muda
o
destino
com
o
poder
da
letra
Tocando
mais
a
trombeta,
plantado
na
boca
portando
a
Glock
Menor
se
afunda
na
lata,
crack
devasta
tipo
tomahawk
Aquecimento
global,
jornal
mandando
mentira
Todo
pobre
é
alvo
e
a
favela
tá
na
mira
Sistema
que
só
tira,
conspira,
atira
sem
piedade
Não
preciso
de
hype
pra
rimar
realidade
A
máfia
no
Congresso
mata
mais
do
que
a
da
Itália
Onde
morre
mais
preto,
no
Brasil
ou
na
Somália?
Cortante
igual
navalha,
racismo,
preconceito
Intoxicando
racista,
meu
verso
é
cianureto
A
trilha
sonora
do
gueto,
segura
o
grito
que
vem
da
senzala
Buscando
a
verdade
de
Deus
pra
que
meu
filho
não
morra
na
bala
Serpente
também
fala,
o
amor
pede
socorro
Vaidade
no
tempo
de
ouro,
prefiro
a
igreja
no
morro
Mascarado
igual
Zorro,
não
confio
em
presidente
No
mandato
mata
favelado
igual
enchente
País
da
impunidade,
comunidade
carente
Descontando
ódio
enquanto
descarrego
o
pente
Falso
crente
mente
igual
lobo
que
pastoreia
Trago
visão
de
Neruda
pra
sacar
Judas
na
ceia
Na
estrada
da
dor
só
placa
666,
hora
de
colher
todo
mal
que
tu
semeia
Andando
de
blindado,
contaminado,
pecado
rodeia
esvaziando
escola,
lotando
mais
cadeia
Um
inferno
incendeia
a
pista,
demônio
tá
de
Maserati
Prefiro
andar
a
pé
do
que
correr
com
illuminati
Eu
vou
chegar
pra
somar
com
o
meu
melhor
Nasci,
cresci,
ali
na
Praça
do
Corró
Representar,
orientar
aqueles
menor
Pra
se
manter
longe
do
crime,
do
crack,
do
pó...
O
inimigo
nunca
teve
dó
Ande
com
a
força
e
a
fé
de
Jó
Na
caminhada
você
não
está
só
(Só!)
Essa
pegada
conheço
de
cór
Fugindo
do
disparo
da
bala,
poeta
que
vem
da
senzala
É
a
voz
que
nunca
se
cala,
na
quebrada
o
chicote
estrala
Chegando
que
nem
mestre-sala,
escrevendo
minha
alma
Levita,
estrategista
na
batalha,
no
estilo
vietnamita
Sagrado
que
nem
na
mesquita,
quem
é,
medita
E
quem
joga
praga
nessa
terra
só
colhe
planta
maldita
A
mente
exercita
enquanto
eles
estão
maquinados
Sobrevivi!
Mas
já
vi
o
sangue
derramado
Lanço
meu
verso
em
linha
reta,
mensagem
de
conteúdo
Já
dizia
o
Profeta:
"A
palavra
é
nosso
escudo!"
Mundo
obscuro,
mente
vazia,
alma
gelada
Vai
segurando
a
nossa
tropa
que
agora,
é
só
rajada!
Te
matam
se
teu
cordão
for
de
ouro...
Te
matam
se
tua
prata
é
grossa
e
brilha...
Te
matam
se
você
crescer
no
rap...
Maceió
te
mata
com
olho
grande
na
tua
mina
Matam
por
conta
de
gesto,
de
bala,
paulada,
pedrada
Não
tive
ideia
pra
trocar,
uma
palavra
mal
colocada
Nervoso
na
linha,
um
menor,
também
nunca
se
envolveu
em
nada
Ganejo
foi
esfaqueado,
só
porque
é
de
outra
quebrada
Na
metade
[?],
mó
medo
de
altura
Era
pra
tá
em
Jacarecica
charlando
a
boa
Olha
a
porra
da
responsa
que
cês
me
meteram
No
R.U.A
6 representando
o
nome
de
Alagoas
Tirou
a
grana,
trouxe
a
guerra
Só
gerou
treta
e
prejuízo
Só
vejo
morte,
jorrando
sangue
Vários
cara
homem
morrendo
nisso
Vocês
é
o
certo,
diz,
não
passa
nada
Eu
quase
não
passo,
NSC!
A
polícia
passa,
passa
e
mete
bala
Vocês
não
faz'
nada
né,
fazer
o
quê?
Eu
sou
os
doze
inocente
que
morreram
assim
Pega,
aqui
é
Brown
do
rap,
seus
cabra
safado
Logo
eu
que
nunca
dei
um
tapa
em
ti
Logo
tu
que
apanhou
na
cara
dos
fardado
Os
cabeça
com
essa
guerra
não
tá
nem
aí
Vejo
que
a
faca
rasga,
só
entraviam
O
patrão
[?]
mas
eu
nunca
vi
O
homem
não
quer
saber,
ele
só
quer
o
cifrão
A
boca
só
se
cala
quando
o
tiro
acerta
(Prá,
prá)
Quando
o
tiro
acerta
A
boca
só
se
cala
quando
o
tiro
acerta
Escrevendo
com
sangue,
na
estrada
deserta
A
boca
só
se
cala
quando
o
tiro
acerta
(Prá,
prá)
Quando
o
tiro
acerta
A
boca
só
se
cala
quando
o
tiro
acerta
Rap
sem
papo
torto,
só
ideia
reta
Apocalipse
é
isso
aqui,
o
Livro
de
Eli,
só
mais
um
filme
Baseado
no
livro
da
vida
me
mantenho
firme
Decepções
amargas,
catástrofes
no
mundo
Um
povo
alienado
cada
vez
mais
vai
pro
fundo
Nocivo
me
deu
um
minuto,
eu
aproveitei
pra
dizer
Que
hoje
estou
de
luto,
demônio
assumiu
o
poder
E
o
poder
inspira
ódio,
disfarçado
em
falsidade
Fake
news
engana
os
tolos
que
não
aceitam
verdades
Fim
dos
tempos,
muitos
vão
se
corromper
Ainda
que
eu
ande
no
vale
da
sombra
da
morte,
eu
sei
que
vou
viver
Evolução
pra
mim
não
é
gritar
quanto
você
fez
Contrário
disso
tudo
é
gritar
por
quem
você
fez
E
se
faz,
até
hoje,
sem
pose,
sem
close
Soldados
do
apocalipse,
renasci
em
2012
Meu
verso
inspira
vida,
o
coiso
vai
dizer
que
não
Vai
dizer
que
é
apologia,
a
liberdade
de
expressão
Pra
vocês,
dedo
do
meio
Eu
não
semeio
com
esses
feio
Mesmo
que
passar
fome
Honrar
a
camisa
de
onde
veio
(Melhor
segurar
o
BO...)
Se
as
trombetas
tocam
o
terror,
escurecendo
o
céu
Cantar,
a
caneta,
base,
voz,
é
nosso
papel
Arrebatar
o
povo
no
lago
de
fogo,
mergulhar
os
loco
Nesse
lodo
passam
as
ovelhas
e
atolam
os
lobos
Só
cabra
da
peste
contra
a
peste,
são
os
Mad
Max
Total
flex,
tipo
anjos,
'leque,
são
pelos
que
servem
Tô
falando,
ouve,
aqui
de
nóis
corre
anel
Capeta,
c'a
rapa
do
rap,
saiba
que
não
é
bom
se
meter
à
besta
Nóis
é
tipo
cruz
e
alho,
corre
de
nóis
os
vampiro
Se
os
monstro
sai
do
armário,
aí
que
pega
o
bicho
Vamo
no
giro,
mic
no
tiro,
neles
atiro
Na
calada
o
nosso
grito
é
no
sigilo
E
rumo
à
batalha
final,
no
freestyle
e
tal
Entre
o
bem
e
o
mal,
na
moral,
é
o
rap
tal
Chamando
no
grau,
no
quintal,
territorial
Sem
tutorial,
genial,
falando
a
real
Vamo
fazendo
desse
inferno
o
nosso
paraíso
Sem
prejuízo,
sem
final,
é
o
nosso
juízo
Já
localizo,
o
local
liso
Com
equilíbro,
no
escorpião
do
mal,
na
cabeça
piso
É
só
rima
traçante
O
mic
é
nossa
espada
e
o
golpe
é
nos
alto
falante
O
cavalo
louco,
os
cachorros
do
mangue
Dando
gargalhadas
em
tempos
apavorantes
O
inimigo
nunca
dorme,
isso
aumenta
a
minha
insônia
Mais
revolta
na
caneta,
derrubando
a
Babilônia
Sete
selos,
sete
pragas,
mil
motivos
pra
lutar
Um
exército
à
serviço
de
Leão
de
Judá
Tão
plantando
Hitler
querendo
colher
Mandela
Elegeram
um
jumento,
enfia
no
cú
suas
panela
Oitenta
tiro
pelas
costas,
Marielle,
Amarildo
Há
mais
de
quinhentos
anos
favelado
é
alvo
vivo
Isso
aqui
é
uma
guerra
e
cada
um
com
suas
leis
Dos
Dez
Mandamentos,
nove
deles
eu
quebrei
Nunca
é
tarde
pra
remissão
dos
meus
pecados
Troquei
o
meu
fuzil
e
pelo
rap
fui
salvado
Sem
dar
pé
pros
sem
futuro,
espírito
covarde
Guardei
minha
pistola
e
hoje
os
tiro
é
punch
line
Num
país
entitulado
paraíso
fiscal
Já
faz
tempo
que
vivemo
terceira
Guerra
Mundial
Voltei,
"pow
time",
reflexo
ou
vibe?
Alvo
[?],
salve
[?]
Quem
vem
lá?
Axé,
Shomon,
chapa!
Soldados
do
Apocalipse!
Soldados
do
Apocalipse!
Brota,
brota,
brota,
rua
impera,
check,
cola!
Cabeças
na
forca,
pescoço
degola
Dos
doze
de
mola,
na
sola
dos
Quilombola
Money,
money,
money,
game
over,
esmola
Acelera
o
motor,
miliduque
por
hora
No
retrovisor,
sem
escapatória
Não
há
culpa
doutor,
nem
ao
cuba,
é
cova
Se
joga,
simbora
que
a
vida
é
escola
Do
plantio
de
cactos,
pólvora
aflora
Sem
colheita
vistosa,
milagrosa
aurora
Sem
passar
a
prova,
abomina
e
ignora
Ri
e
chora,
revelação
como
outrora
Quem
bebeu
do
mesmo
como,
a
quem
fumou
da
mesma
seda
Brasil
apocalipse,
São
Paulo
Al-Qaeda
Comiam
na
Santa
Ceia,
e
sabiam
que
Dos
doze
que
estavam
ali,
um
ia
trair
[?]
dá
no
pinote,
ser
voraz
Pegaste
entendimento
que
na
soma
ele
é
mais
Ou
a
seis
loucos
do
lodo,
das
entranhas
surgirás
Seja
o
que
Deus
quiser,
fui,
paz!
A
boca
só
se
cala
quando
o
tiro
acerta
(Prá,
prá)
Quando
o
tiro
acerta
A
boca
só
se
cala
quando
o
tiro
acerta
Escrevendo
com
sangue,
na
estrada
deserta
A
boca
só
se
cala
quando
o
tiro
acerta
(Prá,
pra)
Quando
o
tiro
acerta
A
boca
só
se
cala
quando
o
tiro
acerta
Rap
sem
papo
torto,
só
ideia
reta
Attention! N'hésitez pas à laisser des commentaires.