paroles de chanson Pode Isso, Arnaldo? - Paulo César Baruk , Thiago Grulha , Lito Atalaia
Andamo'
junto
a
vida
inteira
Na
rua,
na
ladeira
No
carro
ou
no
busão
Só
dava
a
gente,
irmão
Na
prosa,
na
risada
Na
mesa
enfeitada
No
choro
e
na
dor
A
gente
se
dava
valor
Mas
algo
aconteceu
E
ninguém
percebeu
Subiram
um
muro
Comportamento
impuro
Mas
ninguém
percebeu
Nem
você
e
eu
O
muro
subiu
E
a
amizade
sumiu
Sumiu
Subiram
o
muro
Pode
isso,
Arnaldo
Não
pode,
não
pode
Não
pode
não,
não
pode
não
Pode
isso,
Arnaldo
Não
pode,
não
pode
A
regra
é
clara
não
pode
não
Pode
isso,
Arnaldo
Não
pode,
não
pode
Não
pode
não,
não
pode
não
Pode
isso,
Arnaldo
Não
pode,
não
pode
É
contra
a
regra
do
coração
Não
pode
não
Vamos
voltar
a
enxergar
além
da
cor
Da
roupa,
da
cor
da
pele,
da
cor
Vamos
voltar
a
usar
as
lentes
do
amor
Num
mundo
partido
não
somos
inimigos
E
além
dos
partidos,
podemos
ser
amigos
Não,
não
pode
não
Não,
não
pode
não
Amigo
de
amigos
não
são
meus
amigos
Amigos,
amigos
viram
inimigos
Não,
não
pode
não
Não
não
pode
não
(ano
de
eleição)
Todos
achamos,
se
acham
perdidos
E
pelos
partidos,
ficam
partidos
Cê
ta
fazendo
a
conta
errada
Sem
opção
Pra
ganhar
o
seu
voto
Tá
perdendo
o
seu
irmão
Não
trate
como
supérfluo
o
que
é
raro
Propaganda
eleitoral
é
gratuita
Amigo
é
caro
Pode
isso,
Arnaldo
Não
pode,
não
pode
Não
pode
não,
não
pode
não
Pode
isso,
Arnaldo
Não
pode,
não
pode
A
regra
é
clara
não
pode
não
Pode
isso,
Arnaldo
Não
pode,
não
pode
Não
pode
não,
não
pode
não
Pode
isso,
Arnaldo
Não
pode,
não
pode
É
contra
a
regra
do
coração
Não
pode
não
De
política
em
política
A
minha
critica
some
Tome
mais
amor
no
coração
dos
homi'
Fome
de
respeito
pelo
próximo
Todos
tem
direito
de
opiniões
ao
máximo
Quer
dizer,
ao
mínimo
Pra
crer
que
Cristo
cresça
Ordem
e
progresso,
que
o
amor
vença
Sem
desavença
que
isso
tudo
logo
passa
E
sem
amigo
sua
vida
ficará
sem
graça
Pode
isso,
Arnaldo
Não
pode,
não
pode
Não
pode
não,
não
pode
não
Pode
isso,
Arnaldo
Não
pode,
não
pode
A
regra
é
clara
não
pode
não
Pode
isso,
Arnaldo
Não
pode,
não
pode
Não
pode
não,
não
pode
não
Pode
isso,
Arnaldo
Não
pode,
não
pode
É
contra
a
regra
do
coração
Não
pode
não
Vamos
voltar
a
enxergar
além
da
cor
Da
roupa,
da
cor
da
pele,
da
cor
Vamos
voltar
a
usar
as
lentes
do
amor
Num
mundo
partido
não
somos
inimigos
E
além
dos
partidos,
podemos
ser
amigos
E
quanto
a
minha
opinião
Sobre
a
minha
posição
Sinceramente
Sou
contra
a
intolerância
Sou
contra
a
arrogância
Sou
contra
E
sou
a
favor
que
o
cidadão
seja
cuidado
E
assim
se
sinta
amado
Pra
lutar
é
o
que
o
conta
No
ano
exato
em
que
morreu
o
rei
Uzias
Leia-se
em
teologia,
eu
vi
o
Rei
E
nesse
mundo
controverso
Ainda
é
dono
do
universo
E
permanece
no
governo
Eu
vi
o
Rei
Pode
isso,
Arnaldo
Não
pode,
não
pode
Não
pode
não,
não
pode
não
Pode
isso,
Arnaldo
Não
pode,
não
pode
A
regra
é
clara
não
pode
não
Pode
isso,
Arnaldo
Não
pode,
não
pode
Não
pode
não,
não
pode
não
Pode
isso,
Arnaldo
Não
pode,
não
pode
É
contra
as
regras
do
coração
Não
pode
não
Não
pode
não
Não
pode
não
Os
meus
olhos
permanecem
Admirando
os
abraços
na
frente
do
portão
E
quando
ouço
a
garotada
Chutando
bola
ali
na
esquina
O
meu
peito
ainda
explode
de
emoção
Decidi
manter
a
minha
alma
No
rastro
daqueles
que
não
se
abandonam
Por
causa
de
opinião
Que
insistem
na
amizade
No
respeito
e
na
conversa
que
dura
Até
o
Sol
se
perder
na
escuridão
Viemos
do
mesmo
pó
Do
mesmo
folego,
do
mesmo
amor
Somos
uma
família
de
muitos
irmãos
Somos
a
imagem
do
criador
O
que
nos
une
é
o
sangue
do
cordeiro
Nós
nascemos
da
sua
grande
dor
Eu
é
que
não
vou
reconstruir
um
muro
Que
a
cruz
de
Cristo
derrubou
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