paroles de chanson Balada de Gisberta - Pedro Abrunhosa
Perdi-me
do
nome,
Hoje
podes
chamar-me
de
tua,
Dancei
em
palácios,
Hoje
danço
na
rua.
Vesti-me
de
sonhos,
Hoje
visto
as
bermas
da
estrada,
De
que
serve
voltar
Quando
se
volta
p'ró
nada.
Eu
não
sei
se
um
Anjo
me
chama,
Eu
não
sei
dos
mil
homens
na
cama
E
o
céu
não
pode
esperar.
Eu
não
sei
se
a
noite
me
leva,
Eu
não
ouço
o
meu
grito
na
treva,
E
o
fim
vem-me
buscar.
Sambei
na
avenida,
No
escuro
fui
porta-estandarte,
Apagaram-se
as
luzes,
É
o
futuro
que
parte.
Escrevi
o
desejo,
Corações
que
já
esqueci,
Com
sedas
matei
E
com
ferros
morri.
Eu
não
sei
se
um
Anjo
me
chama,
Eu
não
sei
dos
mil
homens
na
cama
E
o
céu
não
pode
esperar.
Eu
não
sei
se
a
noite
me
leva,
Eu
não
ouço
o
meu
grito
na
treva,
E
o
fim
vem-me
buscar.
Trouxe
pouco,
Levo
menos,
E
a
distância
até
ao
fundo
é
tão
pequena,
No
fundo,
é
tão
pequena,
A
queda.
E
o
amor
é
tão
longe,
O
amor
é
tão
longe...
O
amor
é
tão
longe...
O
amor
é
tão
longe...
O
amor
é
tão
longe...
O
amor
é
tão
longe...
O
amor
é
tão
longe...
O
amor
é
tão
longe...
O
amor
é
tão
longe...
O
amor
é
tão
longe...
O
amor
é
tão
longe...
O
amor
é
tão
longe...
O
amor
é
tão
longe...
O
amor
é
tão
longe...
O
amor
é
tão
longe...
O
amor
é
tão
longe...
E
a
dor
é
tão
perto.
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