paroles de chanson Museu de Cristo - Pedro Bento & Zé da Estrada
Fiz
a
casa
de
taipa
no
alto
da
serra
Cobri
com
coqueiro,
quem
vê
se
admira
Eu
fiz
um
fogão
e
um
forno
de
lenha
Todinho
de
barro
no
gosto
caipira
Fiz
uma
jangada
e
um
samburá
Toda
de
taboca
pra
pescar
traíra
Eu
fiz
um
monjolo
também
um
engenho
Uma
rede
de
esteira
amarrada
de
embira
A
essência
do
ventre
da
felicidade
É
a
minha
palhoça
e
meu
mausoléu
Enfrento
o
sol
com
a
cama
de
ozônio
Das
palhas
trançadas
do
meu
chapéu
E
a
noite
eu
sinto
a
presença
de
cristo
Esculpindo
estrelas
no
negro
painel
No
balanço
da
rede
adormeço
olhando
A
lua
mamando
no
peito
do
céu
Aqui
onde
moro
a
mãe
natureza
Pinta
quadros
vivos
para
os
olhos
meus
As
figuras
nascem
na
alcova
divina
E
recebem
a
luz
da
placenta
de
Deus
Na
tela
infinita
do
grande
universo
Também
sou
estampa
do
acervo
seu
O
sábio
pintor
com
pincel
invisível
Expõe
suas
obras
em
seu
próprio
museu
Sou
tapiocano
caboclo
matuto
Espinha
dorsal
da
nossa
nação
Sou
escudo
do
sol
escravo
da
sorte
E
também
o
elo
do
centeio
do
pão
Sou
cego
que
vive
regando
flores
Sugando
esperança
no
seio
do
chão
Caipira
eu
nasci
caipira
vou
morrer
E
jamais
vou
viver
longe
do
meu
sertão
1 Quando Se Ama Em Goias
2 Hoje Tem Festa
3 Gaviao Penacho
4 Chifrudo Ne
5 Ta Pra la de Bom
6 Museu de Cristo
7 Cavaleiros Da Fe
8 De Gole Em Gole
9 Magoa de Boiadeiro
10 To Garrado Na Manuela
11 Saco Cheio
12 Poeta Boemio
13 Pe de Primavera
14 O Mestre
15 Bom Jesus Do Parana
16 Amarga Paixao
17 A Visao de Um Preto Velho
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