Rashid - Diário de Bordo 2 (2011) paroles de chanson

paroles de chanson Diário de Bordo 2 (2011) - Rashid



Guio minhas ovelhas feito um bom pastor
Protejo minha família feito um cão pastor
Ouço a cidade cinza pedindo mais cor
Mas por esporte o homem te mais dor (mais dor)
A violência é tão sem freio quanto o seu flamengo
Hiroshima, Nagasaki, Realengo
Guantanamo, Iraque
Geração sem atletas, os únicos faixa-preta são Gardenal e Prozac
Geração coca-cola, geração cocaína
Não temos heróis nas ruas, temos heroínas
Sejam bem-vindos ao canil
Temos pitbulls de canivete e chiuauas de fuzil
Mano, isso é Brasil
Os nossos cortam cana enquanto os gringos fazem turismo sexual no rio
Instruções vide bula
Quem põe o dedo onde não é chamado, fica com um a menos, tipo lula
Viu? A posição desse povo é nula
Se a questão é difícil pula
que eu mais pra gorila nessa selva, e não mula
Seu ensino bitola
Mas quem você chama de macaco faz os sons que você mais rebola! (tendeu!)
Vagabundo sai da escola em coma
Na faculdade, ter dinheiro é igual ter diploma
Minhas idéias são uma doença que te toma
E balançar a cabeça ouvindo esse rap é o primeiro sintoma!
Escolha suas armas! Eu escolhi as minhas nessa treta
Derrubarei exércitos com uma caneta
O tempo passa e ninguém segura a ampulheta
Falsidade é mato, eu enxergo sem usar luneta
Mas eu não sou desse planeta, onde conversam de Beretta
E desconversam quando tropeçam
Por ter jogado seus direitos na sarjeta e trancado qualquer
Chance de mudança na gaveta
sei dizer que...
Foco na missão...
Fiz um pouco de flexão
Escutei um facção, acordei da ficção
Políticos, vi que são, vulneráveis pique 'Jão
Que não sabem o poder que tenho com uma bic em mão
Fricção, se o mundo precisa de um empurrão
Meu dever é fazer força, pra 'noiz' sair da forca
Chamada corrupção
Por que, meu povo e eu somos um vulcão, prestes a entrar em erupção
Danem-se! Empresários e seus trâmites, illuminatis e suas pirâmides
Aí, sou Muhammed Ali
Eu sou Spike Lee
de barro de Jaci, vocês tentaram que tentaram mas ó, cheguei aqui
Diz aí, vivi com o necessário
Sem festas de aniversário, sem medo de monstros no armário
Com histórias pra lotar um diário
tendo medo de um policial insatisfeito com o salário
Vendo a função de perto, assistindo a nação de longe
A frieza sem noção me fez um monge
Certo do que não era certo fazer
Mas era esperto pra ver, tando certo ou não, dava mais certo correr!
Vai que vai, você ligado!
Sou transparente como a água, mas minha pele é escura como seu passado
Se os States' colocaram a bandeira na lua
A gente não, a gente põe a bandeira na rua!
Foco na missão...



Writer(s): Francisco Cesar Goncalves, Michel Dias Costa, Carlos Henrique Benigno


Rashid - Diário de Bordo
Album Diário de Bordo
date de sortie
03-02-2017




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