Romulo Fróes - Ó paroles de chanson

paroles de chanson Ó - Romulo Fróes



Ó
Como um cego no seu
Nunca sei o que é que
Quem é meu, onde é que eu
Fui parar num bairro líquido
Onde a chuva sem ser sonho
Foi subindo até o pescoço
E afogou cada pedaço
Ó, para mim é dia claro
E eu tirava fora um olho
Sem trair minha visão
Encontrava meu irmão
Nas entranhas do meu cão
Sem sonhar o sonho rosa
Dos otários, do tesão
Fala um ódio novo
Olha um ódio novo
Ouve um ódio novo
Ó, ai
Entre os caras que cochicham
Esses caras que cochicham
Esses caras que recitam
Esses corvos que copulam
Esse chatos que copiam
Entre os mortos que sussurram
A canção do amor demais
São, mas não são o meu poema
Condenei meu semelhante
Com o peso de uma pena
pedindo a ele: Cante
Para que eu perdoe o imenso
Sacrifício de talento
pedindo que ele cante
Cara, um ódio novo
Peito, um ódio novo
Nuca, um ódio novo
Ó




Romulo Fróes - Barulho Feio
Album Barulho Feio
date de sortie
01-09-2014




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