paroles de chanson Ó - Romulo Fróes
Ó
Como
um
cego
no
seu
nó
Nunca
sei
o
que
é
que
há
Quem
é
meu,
onde
é
que
eu
tô
Fui
parar
num
bairro
líquido
Onde
a
chuva
sem
ser
sonho
Foi
subindo
até
o
pescoço
E
afogou
cada
pedaço
Ó,
para
mim
é
dia
claro
E
eu
tirava
fora
um
olho
Sem
trair
minha
visão
Encontrava
meu
irmão
Nas
entranhas
do
meu
cão
Sem
sonhar
o
sonho
rosa
Dos
otários,
do
tesão
Fala
um
ódio
novo
Olha
um
ódio
novo
Ouve
um
ódio
novo
Ó,
ai
Entre
os
caras
que
cochicham
Esses
caras
que
cochicham
Esses
caras
que
recitam
Esses
corvos
que
copulam
Esse
chatos
que
copiam
Entre
os
mortos
que
sussurram
A
canção
do
amor
demais
São,
mas
não
são
o
meu
poema
Condenei
meu
semelhante
Com
o
peso
de
uma
pena
Tô
pedindo
a
ele:
Cante
Para
que
eu
perdoe
o
imenso
Sacrifício
de
talento
Tô
pedindo
que
ele
cante
Cara,
um
ódio
novo
Peito,
um
ódio
novo
Nuca,
um
ódio
novo
Ó
1 Como um Raio
2 Não Há Mas Derruba
3 Na Minha Boca
4 Pra Comer
5 Poeira
6 Barulho Feio
7 Espera
8 Ó
9 Peixinho Triste
10 Cadê
11 Se Você Me Quiser
12 Noite Morta
13 O Que Era Meu
14 Para Ouvir Sua Voz
15 A Luz Dói
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