paroles de chanson Confissões - Sid
Bendita,
Baguá
Nós
por
nós
Rap
de
rua,
ideologia
E
eu
confesso,
temo
que
o
mundo
esteja
ao
avesso
Ou
inverso
dos
planos
que
era
pra
ser
no
começo
E
eu
converso
com
seres
de
outro
universo
E
desde
o
meu
berço
dizem
que
eu
vim
pra
mudar
o
mundo
com
verso
De
free
hand,
understand?
Trago
poesia
de
revenge
É
b-boy,
não
boyband
A
vida
no
rap
é
sem
Band-Aid
My
friend,
me
atende
Tô
com
a
rebeldia
no
meu
pente
Me
prende
ou
me
solta
Vai
na
frente
ou
então
volta
Vim
pra
ficar
como
Franz
Kafka
Incomodar
a
boca
do
povo
que
nem
afta
Poesia
boa
quase
sempre
se
autotrafica
Não
quero
mais
teu
afeto,
só
vim
te
afetar
O
rap
é
tipo
Davi,
com
dois
olhos
na
fera
Cuidado
com
as
merda
que
fala
e
com
o
que
isso
gera
Eu
não
trago
minhas
armas
pra
tua
mesa
Então
não
venha
preparado
com
talheres
pra
minha
guerra
Deixa
eu
te
contar
uma
novidade
Nem
tudo
que
a
TV
te
mostra
tá
certo,
deixa
de
ser
cego
Sabe
por
que
meu
verso
não
bate
com
a
tua
personalidade?
Porque
eles
torturam
o
teu
ego
Me
sinto
cansado
Desse
mundo
ruim,
desse
jogo
ruim
Dessa
gente
ruim
demais
Me
sinto
culpado
Por
esse
mundo
ruim,
por
esse
jogo
ruim
Por
essa
gente
que
sofre
demais
E
o
Senado
fecha
os
olhos
pra
matança
da
polícia
E
até
hoje
não
legalizou
o
aborto
Porque
'cê
não
pode
abortar
um
filho
que
tá
pra
nascer
Mas
não
tem
problema
se
teu
filho
nascido
acabar
morto
Pela
mão
de
um
cana,
na
favela
é
drama,
tu
só
pensa
em
grana
Lembre-se
que
eu
faço
rap
por
amor,
não
fama
Larguei
minha
ganância
e
gana,
então
não
pense
que
me
engana
Com
esse
papo
de
que
me
daria
o
mundo
em
uma
semana
Se
eu
pudesse,
eu
juro
que
eu
mudava
o
mundo
em
uma
semana
Entrava
no
Senado
e
levava
esses
bandidão
em
cana
Pra
eles
verem
como
presídio
no
Brasil
é
bacana
Uma
cela
de
três
com
trinta
mano
dividindo
a
cama
O
senso
crítico
do
povo
entrou
em
coma
O
público
não
muda,
eu
devo
tá
rimando
outro
idioma
A
liberdade
apodreceu
e
tá
me
incomodando
o
aroma
Eu
quero
democracia,
então
matem
o
rei
de
Roma
E
eu
matei
o
rei
da
rima;
rua,
meu
Coliseu
Criado,
moldado,
treinado
nas
rodas
do
museu
O
Senado
é
a
bastilha,
lembrem-se
do
que
aconteceu
Um
dia
a
casa
cai,
tô
indo
atrás
do
que
é
meu
Me
sinto
cansado
Desse
mundo
ruim,
desse
jogo
ruim
Dessa
gente
ruim
demais
Me
sinto
culpado
Por
esse
mundo
ruim,
por
esse
jogo
ruim
Por
essa
gente
que
sofre
demais
Lembra
que
quando
nascemos
Não
trazemos
nada
que
tava
com
a
gente
do
lado
de
lá
E
quando
nós
morrermos
Não
levaremos
nada
que
tá
desse
lado
pro
lado
de
lá
Porém
vivemos
brigando
por
coisas
que
só
temos
aqui
Isso
não
dá
pra
explicar
O
ser
humano
começou
a
ver
o
outro
como
objeto
E
por
isso
desaprendeu
a
amar
Eu
me
sinto
culpado
porque
eu
sou
culpado
Eu
demorei
pra
começar
a
tentar
mudar
o
mundo
Será
que
tu
tem
consciência
de
como
anda
o
mundo
Ou
será
que
tu
é
só
mais
um
fudendo
o
mundo?
Me
sinto
cansado
Me
sinto
culpado
Me
sinto
cansado
Desse
mundo
ruim,
desse
jogo
ruim
Dessa
gente
ruim
demais
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