paroles de chanson Aguardente - Stray
Só
queria
um
amor
igual
ao
amor
dos
meus
pais
Só
queria
um
amor
igual
ao
amor
do
meu
cães
Mas
eu
só
vejo
um
bicho
em
mim,
impossível
de
querer
Ainda
sim
os
meus
botões
não
me
pedem
para
morrer
Falta-me
o
cheiro
a
vida,
a
pólvora
no
sangue
A
aguardente
de
um
homem,
o
peito
de
uma
árvore
A
tosse
de
um
pássaro
e
a
cantiga
de
um
tratante
Falta-me
o
meu
rosnar
e
a
tua
vontade
Fui
eu
quem
me
tratou
abaixo
de
cão
(mas
não)
Quem
me
pisou
abaixo
do
chão
(e
então)
Mandei-me
ao
lagar,
fui
benzido
Ou
fico
mais
forte
ou
destilo
Só
queria
dormir
como
dorme
esta
terra
Estender-me
no
chão,
servir
de
manta
à
poeira
A
morte
não
traz
uma
foice
mas
uma
enxada
Ando
descalço
porque
sei
para
onde
vão
estas
ossadas
Vivo
sobre
um
joelho,
a
honra
é
uma
intrujice
Estas
lágrimas
limpam-me
as
nódoas
e
nada
mais
que
isso
Já
comi
os
espinhos,
bebi
do
vinho
benzido
Mas
a
minha
vergonha
foi
pegar
o
fogo
ao
ninho
Fui
eu
quem
me
tratou
abaixo
de
cão
(mas
não)
Quem
me
pisou
abaixo
do
chão
(e
então)
Mandei-me
ao
lagar,
fui
benzido
Ou
fico
mais
forte
ou
destilo
Deixa-me
contar-te
o
que
me
diz
este
litro
Trabalhar
não
é
bom
nem
digno,
é
só
castigo
Ninguém
neste
aido
é
honesto
se
é
rico
Tenho
cara
de
guaxinim
mas
sou
castiço
Há
dias
em
que
corro
o
trinco
ao
postigo
Fecho-me
na
botelha
até
levar
sumiço
Ou
protejo
a
cachimónia
ou
cachimbo
o
instinto
Só
quero
ver
o
inferno
fazer
o
pino
Fui
eu
quem
me
tratou
abaixo
de
cão
(mas
não)
Quem
me
pisou
abaixo
do
chão
(e
então)
Mandei-me
ao
lagar,
fui
benzido
Ou
fico
mais
forte
ou
destilo
1 Paga-me em Ouro
2 Mordo a Cauda
3 Rafeiro
4 Anedotas do Coveiro
5 Flores
6 Cachimónia
7 Caçador
8 Lambujice
9 Rachar Lenha
10 Aguardente
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