paroles de chanson Guindaste À Rigor - Tom Zé
Eu
quero
um
trem
de
12
vagões
Pra
marcar
o
compasso,
pois
eu
vou
cantar
Quero
dez
máquinas
de
concreto
Porque
não
gosto
de
violino,
zino,
zino,
zino
Quero
um
discurso
do
Nero
Para
fazer
contraponto,
ponto
Doze
motocicletas
no
lugar
do
contrabaixo
Para
reger
o
conjunto,
um
guindaste
à
rigor
E
na
hora
do
breque
E
na
hora
do
breque
E
na
hora
do
breque
Um
belo
assopro
de
Coca-Cola
Ah-ha-ha,
que
cola
A
tonalidade
É
ré
sustenido
bequadro
Ou
mi
colorido
bemol
Si-do-mi
de
lá-me-fá
Lá
sem
si-ré
lá
nem
sol-fá
Para
parceiro
na
letra
Satanás
de
babydoll
Ou
um
camundongo
sádico
Que
tem
a
língua
vermelha
E
no
fim
da
primeira
parte
Beije
a
Brigitte
Bardot
Ah-ha-ha
Mas,
ora,
veja
Enquanto
eu
cantava
O
verbo
enganado
Com
a
língua
do
poeta
Enrolada
no
pescoço
Pendurado,
sem
socorro
Já
parou
de
balançar
as
pernas
Já
parou
de
balançar
as
pernas
Já
parou
de
balançar
as
pernas
Já
parou
de
balançar
as
pernas
Já
parou
de
balançar
as
pernas
Já
parou
Já
parou
Já
parou
Já
parou
Já
parou
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