paroles de chanson Afronegócio - Vitor Pirralho
Como
os
albatrozes
Daqui
vejo
algozes
E
ouço
vozes
Num
canto
de
morte
Mulheres,
crianças
Homens
jovens
e
velhos
De
um
continente
Que
está
nos
quatro
hemisférios
Refiro-me
à
África
Que
chega
à
América
Invadida
por
católicos
Da
União
Ibérica
Como
animais
expostos
Tipo
agronegócio
Mas
eram
pessoas
Era
o
afronegócio
A
maior
vergonha
Da
história
humana
Foi
o
afronegócio,
afronegócio
A
maior
vergonha
Da
história
humana
Foi
o
afronegócio,
afronegócio
A
carne
mais
barata
Negócio
lucrativo
Casa
grande
e
senzala
Senhor
e
cativo
Aqueles
que
forçaram
O
trabalho
escravo
São
os
mesmos
que
queimaram
Cruzes,
encapuzados
Colonizadores,
latifundiários
Ku
Klux
Klan
Quem
causou
as
dores
fez
os
párias
Para
o
amanhã
Que
desejam
servir
vingança
no
seu
Café
da
manhã
Escolha
um
dos
dois,
tu
é
racista
Ou
uma
pessoa
cristã?
Marighella,
Zumbi
Malcolm
X,
Luther
King
Miguel,
Pedro
Henrique
George
Floyd,
Moïse
Quem
é
que
planta,
quem
é
que
colhe
A
cana
de
açúcar
e
o
algodão?
Agro
é
tech?
Agro
é
pop?
Agro
é
tudo?
Não!
O
agro
é
sangue
afro
Que
jorra
e
faz
a
irrigação
A
maior
vergonha
Da
história
humana
Foi
o
afronegócio,
afronegócio
A
maior
vergonha
Da
história
humana
Foi
o
afronegócio,
afronegócio
E
tudo
começou
Pela
chacina
de
autóctones
Grileiros,
garimpeiros
Sempre
saem
incólumes
Pindorama
era
virgem
Iracema,
também
Caramuru,
Martim
Passamos
a
dizer
amém
América
católica
Agora
evangélica
Fetiche
por
tiranos
Submissa
e
bélica
Chico
Mendes,
assassinado
Dorothy
Stang,
assassinada
Bruno
Pereira,
assassinado
Dom
Phillips,
assassinado
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