paroles de chanson Negro Fado - Vitorino
Já
te
não
encontro,
fujo
na
paragem
D'Eléctrico
mágico,
uma
só
viagem
Donzela
deitada
na
cama
da
lua
Do
quarto
minguante
(e
de
nada
na
algibeira)
Lencinho
bordado
limpa
a
doce
lágrima
Na
face
macerada
do
caixeiro
viajante
Também
te
não
perco
na
pensão
barata
O
gato
vadio
deu-me
um
arranhão
Caí
no
desvio
para
o
vão
da
escada
Mandaram
que
volte,
que
volte
às
origens
(Lá
está
a
donzela
outra
vez
deitada)
Desta
vez
não
escapo
à
minha
tristeza
Vou
ao
teu
encontro
nocturno
calvário
Subo
o
meu
fadário,
calçada
do
combro
Um
último
golo
deste
vinho
amargo
Lá
vem
a
manhã
clareando
apressada
Cobre
fado
negro
com
as
tuas
rendas
O
Qu'inda
ficou
dum
leve
escabecear
Encostado
ao
peito,
peitinho
de
rola
Dentro
do
mistério
da
noite
sem
par...
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