Vivendo do Ócio - Prisma (Ao Vivo) paroles de chanson

paroles de chanson Prisma (Ao Vivo) - Vivendo do Ócio



Eu sou um objeto e sou um reflexo
Eu sou um objeto paralisado
Às vezes vem alguém e toca no meu corpo
Me acha frio, me acha escroto
Não faço tanto e nem tão pouco
Pareço um prisma, sou quase oco
Em cada ponta um brilho fosco
Como a visão de um louco
Eu sou um objeto empoeirado
Às vezes vem alguém e passa um pano em mim
Eu sou reflexo enviesado
Alguns me acham abençoado
Em cada sombra um condenado
Eu não sou santo e nem diabo
Mas sempre estarei do lado do teu incenso, do teu cigarro
De um jeito ou de outro, você vai me ver
que eu não posso sair daqui
Talvez eu possa cair
Se alguém me acotovelar e a minha base se deslocar
eu vou mergulhar e no teu chão me fundir
eu vou mergulhar, esse será o meu fim
Andava, como num deserto, escutando uma única voz
Estava com fome, estava com sede
Você me olha, faz pouco caso de mim e confia no seu olho
Sempre estarei do lado do teu incenso, do teu cigarro
De um jeito ou de outro, você vai me ver
que eu não posso sair daqui
Talvez eu possa cair
Se alguém me acotovelar e a minha base se deslocar
eu vou mergulhar e no teu chão me fundir
eu vou mergulhar, esse será o meu fim



Writer(s): Jose Paes De Lira Filho, 1


Vivendo do Ócio - Vivendo do Ócio no Estúdio Showlivre (Vol II ao Vivo)




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