paroles de chanson Às Vezes o Amor - Zeca Baleiro
Que
hei
de
eu
fazer
Eu
tão
nova
e
desamparada
Quando
o
amor
Me
entra
de
repente
Pela
porta
da
frente
E
fica
a
porta
escancarada
Vou
te
dizer
A
luz
começou
em
frestas
Se
fores
a
ver
Enquanto
assim
durares
Se
fores
amada
e
amares
Dirás
sempre
palavras
destas
P'ra
te
ter
P'ra
que
de
mim
não
te
zangues
Eu
vou
te
dar
A
pele,
o
meu
cetim
Coração
carmesim
As
carnes
e
com
elas
sangues
Às
vezes
o
amor
No
calendário,
noutro
mês,
é
dor
É
cego
e
surdo
e
mudo
Às
vezes
o
amor
No
calendário,
noutro
mês,
é
dor
É
cego
e
surdo
e
mudo
E
o
dia
tão
diário
disso
tudo
E
se
um
dia
a
razão
Fria
e
negra
do
destino
Deitar
mão
À
porta,
à
luz
aberta
Que
te
deixe
liberta
E
do
pássaro
se
ouça
o
trino
Por
te
querer
Vou
abrir
em
mim
dois
espaços
P'ra
te
dar
Enredo
ao
folhetim
A
flor
ao
teu
jardim
As
pernas
e
com
elas
braços
Às
vezes
o
amor
No
calendário,
noutro
mês
é
dor,
É
cego
e
surdo
e
mudo
Às
vezes
o
amor
No
calendário,
noutro
mês,
é
dor
É
cego
e
surdo
e
mudo
E
o
dia
tão
diário
disso
tudo
Mas
se
tudo
tem
fim
Porquê
dar
a
um
amor
guarida
Mesmo
assim
Dá
princípio
ao
começo
Se
morreres
só
te
peço
Da
morte
volta
sempre
em
vida
Às
vezes
o
amor
No
calendário,
noutro
mês
é
dor,
É
cego
e
surdo
e
mudo
Às
vezes
o
amor
No
calendário,
noutro
mês,
é
dor
É
cego
e
surdo
e
mudo
E
o
dia
tão
diário
disso
tudo
Às
vezes
o
amor
No
calendário,
noutro
mês
é
dor,
É
cego
e
surdo
e
mudo
Às
vezes
o
amor
No
calendário,
noutro
mês,
é
dor
É
cego
e
surdo
e
mudo
E
o
dia
tão
diário
disso
tudo
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