Zé Ramalho - Meu Nome é Trupizupe (Ao Vivo 2005) paroles de chanson

paroles de chanson Meu Nome é Trupizupe (Ao Vivo 2005) - Zé Ramalho




Da cultura popular do nordeste
Surge o repente do Trupizupe
O maior cantador de todos os desafios
Que nunca perdeu uma peleja
O meu nome é Trupizupe
Sou o galo de campina
Me chamam Trupizupe
O raio da Silibrina
O meu nome é Trupizupe
Sou o galo de campina
Me chamam Trupizupe
O raio da Silibrina
O meu nome é Trupizupe
Sou o galo de campina
Me chamam Trupizupe
O raio da Silibrina
O meu nome é Trupizupe
Sou o galo de campina
Me chamam Trupizupe
O raio da Silibrina
Eu não digo à ninguém que sou valente
Vivo longe dos brutos desordeiros
Sei tratar muito bem meus companheiros
Mas se um dia eu ficar de sangue quente
Chegarei no inferno de repente
Faço o diabo chefão virar mulher
Mando logo prender a Lúcifer
Solto alma de deuses e pagãos
Se o cão cocho cair nas minhas mãos
se solta com vida se eu quiser
O meu nome é Trupizupe
Sou o galo de campina
Me chamam Trupizupe
O raio da Silibrina
O meu nome é Trupizupe
Sou o galo de campina
Me chamam Trupizupe
O raio da Silibrina
Qualquer dia do ano se eu puder
Para o céu eu farei uma jornada
E como a Lua está desvirginada
Olha, eu posso tomá-la por mulher
Se acaso São Jorge não quiser
Olha eu tomo o cavalo que ele tem
Se a Lua quiser me amar também
Dou-lhe um beijo nas tranças do cabelo
Deixo o santo com dor de cotovelo
Sem cavalo, sem lua e sem ninguém
O meu nome é Trupizupe
Sou o galo de campina
Me chamam Trupizupe
O raio da Silibrina
Meu nome é Trupizupe
Sou o galo de campina
Me chamam Trupizupe
O raio da Silibrina
Sou o bote da cobra caninana
Sou dentada de tigre enraivecido
Sou granada que solta um estampido
Que se escuta por mais de uma semana
Sou picada de abelha italiana
Sou a bala que acerta o meio da testa
Sou incêndio que arrasa uma floresta
Sou a bruta explosão da dinamite
Sou micróbio feroz da meningite
Liquidando com gente que não presta
O meu nome é Trupizupe
Sou o galo de campina
Me chamam Trupizupe
O raio da Silibrina
O meu nome é Trupizupe
Sou o galo de campina
Me chamam Trupizupe
O raio da Silibrina
Dei um murro nas ventas de um mal poeta
Que a cabeça voou, fez piruetas
Passando por todos os planetas
Foi parar num reinado de um profeta
Nisso, um santo que viu ficou pateta
A cabeça do cabra estava um facho
Uma alma gritou: Ô velho macho!
São Pedro falou: O que é isto?
Disse um anjo que estava junto à Cristo
É Ramalho zangado embaixo!
O meu nome é Trupizupe
Sou o galo de campina
Me chamam Trupizupe
O raio da Silibrina
O meu nome é Trupizupe
Sou o galo de campina
Me chamam Trupizupe
O raio da Silibrina



Writer(s): Tavares Braulio Fernandes Neto


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