paroles de chanson Beira Mar (Capítulo Final) - Zé Ramalho
Quando
o
mar
se
revolta,
os
peixinhos
pulam
Mergulham
velozes,
cortando
as
espumas
Os
barcos
veleiros
resvalam
nas
brumas
E
as
verdes
palmeiras
nos
ares
tremulam
As
águas
se
abraçam,
as
brisas
osculam
Os
tortos
coqueiros
que
oscilam
no
ar
O
vento
marítimo
procura
pegar
A
força
das
ondas
que
ora
se
agitam
Enquanto
navios
aflitos
apitam
Deixando
naufrágios
na
beira
do
mar
Oh
beira-mar,
oh
beira-mar
Galope
só
é
bem
feito
quando
é
feito
à
beira-mar
Oh
beira-mar,
é,
beira-mar
Galope
só
é
bem
feito
quando
é
feito
à
beira-mar
Paquetes
sem
luzes,
navios
sem
velas
Visões
invisíveis,
terríveis
assombros
Montões
de
vasculhos,
enormes
escombros
Há
ventos
raivosos,
tufões
e
procelas
Lanchas
destruídas,
velhas
caravelas
E
barcos
perdidos
sem
mais
viajar
Navios
que
o
tempo
tentou
afundar
Somas
valiosas,
tesouros
mantidos
Segredos
do
mundo
que
estão
escondidos
No
leito
salgado
do
fundo
do
mar
Oh
beira-mar,
oh
beira-mar
Galope
só
é
bem
feito
quando
é
feito
à
beira-mar
Oh
beira-mar,
é,
beira-mar
Galope
só
é
bem
feito
quando
é
feito
à
beira-mar
Tem
monstros
que
vivem
no
reino
abissal
Num
mundo
profundo,
aonde
não
vai
O
homem
que
entra
dali
nunca
sai
Nem
a
batisfera
veículo
pra
tal
Nenhum
oriente,
nem
ocidental
Contempla
o
mistério
que
vou
consagrar
Ouvir
a
sereia
anfertiti
cantar
A
onda
que
geme
e
que
hipnotiza
O
fim
da
história
na
minha
camisa
Que
lavo
na
espuma
da
beira
do
mar
Oh
beira-mar,
oh
beira-mar
Galope
só
é
bem
feito
quando
é
feito
à
beira-mar
Oh
beira-mar,
é,
beira-mar
Galope
só
é
bem
feito
quando
é
feito
à
beira-mar
Oh
beira-mar,
eu
digo:
beira-mar
E
galope
só
é
bem
feito
quando
é
feito
à
beira-mar
Oh
beira-mar,
é,
beira-mar
Galope
só
é
bem
feito
quando
é
feito
à
beira-mar
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