Текст песни Ouviram Tiros - MZ , Helião , RZO , Pablo Martins , 1Kilo
Tá
convidado,
entra,
é
quarto
de
menino
de
rua
Tá
convidado,
entra,
é
quarto
de
menino
de
rua
Ao
sair
apague
a
lua
Ao
sair
apague
a
lua
Hey,
eles
conhecem
a
abelha
Mas
nunca
viram
o
mel
Nos
becos
tem
cores
vermelha
Mas
nunca
vem
papai
noel
Um
cigarro
num
trago
tonteia
Não
sabe
escrever
no
papel
Na
favela
os
menor
não
desenha
Vê
riscos
de
bala
no
céu
Pedestres
circulam
com
medo
Menores
pedindo
dinheiro
Consumo
de
crack
crescendo
Tirou
a
digital
dos
seus
dedos
De
tanto
acender
o
isqueiro
A
sirene
vem
interrompendo
Na
rua,
os
garotos
correndo
São
como
folhas
que
soltas
ao
vento
O
dinheiro
o
governo
roubou
O
imposto
as
empresa
quebrou
O
emprego
o
papai
não
achou
E
mamãe
revoltou
sem
amor
Família
se
desintegrou
Os
filhos
largados
num
mundo
sem
flor
Sorrindo
ainda
disse
o
doutor
A
rua
não
trepa,
não
engravidou
Quantos
são
do
bem
Usam
droga,
matam
alguém
Se
revoltam
na
Febem
Quando
crescem,
faz
refém
Hey,
cadeia
não
salva
ninguém
Não,
já
desandou
mais
de
cem
Creia
em
Jesus
que
ele
vem
O
papa
é
pop,
não
poupa
ninguém
Não,
olha,
meu
irmão,
você
já
pensou
O
dia
que
rosto
for
mente
Na
rua
verão
um
show
de
terror
Só
monstro
em
figura
de
gente
Uma
multidão
pegando
o
metrô
Ogros
impacientes
Só
aberração,
cada
um
por
si
Monstrengos
vão
rapidamente
Natal
é
do
povo
Bêbados
tolos
Chegou
ano
novo
Guardar
as
granadas,
é
trégua
no
morro
À
noite
há
luzes
no
show,
sim
Chegou
pra
enganar
que
tá
bom
A
paz
é
só
uma
ilusão
De
volta
aos
dias
de
cão
Ouviram
tiros
na
quadra
A
dor
aqui
não
disfarça
Carne
contra
navalha
Meu
Deus,
encontre
a
saída
Hoje
meu
prato
é
desgraça
Arranco
a
faca
da
vida
E
ponho
nela
com
tesão
Deixo
curar
as
feridas
Ouviram
tiros
na
quadra
A
dor
aqui
não
disfarça
Carne
contra
navalha
Meu
Deus,
encontre
a
saída
Hoje
meu
prato
é
desgraça
Arranco
a
faca
da
vida
E
ponho
nela
com
tesão
Deixo
curar
as
feridas
E
aí,
passa
a
visão
aí,
primo
Outro
amanhã,
mesma
fita
Até
pra
Talibã
falta
peça
Quantas
perdas
nessa
vida
Contando
as
meta
batida
Esses
merda
de
ideia
vendida
Mas
eu
nunca
fui
de
querer
ta′
na
média,
não
Mídia
demais
pra
esses
moda
Nós
morde,
não
late
O
revide
é
conforme
cê
bate
Resolve
na
pista,
não
leva
pra
vida
Nada
além
de
história
e
vaidade
Eles
querem
a
nossa
verdade
Sangue
quente,
mente
gela
E
quem
não
age
ficou
pra
mais
estatística
Vi
que
as
horas
nunca
nos
esperam
Era
da
informação,
geração
parafal
Falcão
mal
sai
da
esquina
É
missão
só
tá
vivo
Imagina
se
esquiva
do
mal
Onde
a
rotina
é
os
iguais
mortos
Em
cada
noticiário
e
jornal
(fala
pra
eles)
Um
hall
de
sonhos
no
obituário
No
hall
de
demônios
que
salva
o
saldo
Morrer
com
honra
é
o
premio
da
guerra
Gênio
forte
é
virtude
na
quebra
Vi
de
tudo,
não
ilude
número
ou
fama
Família
me
espera
no
fim
da
festa
Minha
mina
me
quer
vivo,
o
resto
testa
A
peça
grita
se
eu
grito
em
falso
Nasci
pro
assalto,
hoje
eu
trafico
a
brisa
Que
te
afasta
de
virar
mais
um
alvo
Ouviram
tiros
na
quadra
A
dor
aqui
não
disfarça
Carne
contra
navalha
Meu
Deus,
encontre
a
saída
Hoje
meu
prato
é
desgraça
Arranco
a
faca
da
vida
E
ponho
nela
com
tesão
Deixo
curar
as
feridas
Ouviram
tiros
na
quadra
A
dor
aqui
não
disfarça
Carne
contra
navalha
Meu
Deus,
encontre
a
saída
Hoje
meu
prato
é
desgraça
Arranco
a
faca
da
vida
E
ponho
nela
com
tesão
Deixo
curar
as
feridas
Quem
você
pensa
que
é,
menor
1Kilo
dropando
as
favela
Explodindo
beco,
explode
nas
caixa
Nada
vem
fácil,
vida
bandida
Mira
ou
atira
Grita
no
instinto
de
sobrevivência
Desde
menino,
corre
por
corre
No
mata
ou
morre,
morre
a
criança
ou
morre
a
inocência
Me
diz
que
a
arma
na
mão
é
um
convite
pra
desgraça
Raiva
pegando
fogo
e
onde
tem
fogo
tem
fumaça
Já
nem
disfarça,
nem
finge
Sacola
rádio
e
reprise
Nunca
pegou
no
caderno,
mas
porta
uma
R15
Madruga
alta,
favela
quieta
Sobem
duas
blazers
com
a
mala
aberta
Contorna
o
beco,
meu
peito
aperta
Fogueteiro
foi
de
bola
e
não
deu
tempo
pro
alerta
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