Текст песни Mordendo a Perna do Freio - Baitaca
Querência
véia
gaúcha
por
onde
tranquito
passo
Com
o
cargueiro
dos
anos
paletiado
no
cansaço
Curtido
de
por
e
lama
relando
chuva
e
mormaço
Levanto
de
madrugada
pra
sentir
o
ar
da
manhã
Boto
a
chaleira
na
brasa
num
cerne
de
tarumã
E
o
galo
branco
abre
o
peito
e
na
circa
grita
o
tatã
Boto
a
orelha
contra
o
vento
ouço
o
minuano
bufando
O
gado
desce
a
coxilha
e
a
potrada
relinchando
E
é
brabotião
mês
de
agosto
quando
amanhece
garoando
Olhando
os
verdes
do
campo
tapado
de
serenal
Ouvindo
o
grito
do
peão
pachola
guasca
bagual
Lidando
com
gado
alçado
atolado
no
lamaçal
Amo
meu
rancho
de
barro
meu
catle
traçado
a
tento
Debaixo
de
uma
carreta
gosto
de
dormir
ao
relento
E
admiro
a
natureza
e
as
luzes
do
firmamento
Enquanto
o
mundo
for
mundo
não
há
trabalho
perdido
Tudo
que
tu
planta
colhe
ditado
bem
conhecido
Vivo
troteando
esperança
em
corredor
de
chão
batido
Me
criei
com
benzimento,
simpatia
e
chá
caseiro
Comendo
bóia
em
tigela
sobre
o
clarão
de
um
candeeiro
E
assim
que
nasce
se
cria
um
caudilho
galponeiro
Nasci,
cresci
vivo
assim,
me
sinto
bem
onde
apeio
Os
fandango
trovam
o
verso,
danço,
namoro,
peleio
Já
deixei
china
fogosa
mordendo
a
perna
do
freio
Já
deixei
china
fogosa
mordendo
a
perna
do
freio
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