Текст песни Blindão - Bonde da Stronda
Eu
tento
fazer
com
que
não
me
percebam
aqui
A
sombra
no
rosto
que
diz
não
tente
invadir
Respiração
ofegante,
faço
essa
porra
subir
Sinto
o
peso
nas
costas
querendo
me
sucumbir
Insisto
no
ferro,
no
meu
modo
de
agir
Cada
dia
que
passa
é
mais
um
que
quero
sumir
Já
se
olhou
no
espelho
e
não
conseguia
se
ver
Pois
é
rotina
de
quem
não
teme
morrer
Levanto
e
faço
de
novo
com
todo
prazer
Já
tive
de
tudo
sem
mesmo
sem
merecer
Dedico
meu
tempo
somente
pra
mim
Sou
um
anjo
gelado
caçador
de
querubim
Não
estranhe
se
eu
passar
de
cara
amarrada
Não
me
dou
bem
com
as
pessoas
e
não
faço
fachada
Protagonizo
um
filme
solo
sobre
o
mal
e
o
bem
Mas
sempre
de
joelhos,
orando
também
Blindão,
blin
blindão,
blindão,
blindão
Blin...
blindão,
tem...
tem
que
ser
blindão
Blindão,
blin
blindão,
blindão,
blindão
Blin...
blindão,
tem...
tem
que
ser
blindão
Mais
um
mês
se
acabando,
e
o
dinheiro
indo
junto
Aluguel
apertando,
mais
um
brinde
com
o
mundo
Blindão
um
gole,
é
o
ferro,
não
corre
Não
troco
uma
vadia
nem
por
mil
de
ti
Tu
conhece
meu
nome,
e
não
minha
verdade
Aparento
um
homem
velho
apesar
da
idade
Livros
e
halteres
são
minha
companhia
Sexo
e
sais
são
minha
alegria
Depois
que
corta
a
porrada
estanca
Eu
não
volto
atrás,
aprendi
de
criança
Não
te
dei
intimidade
muito
menos
a
mão
Ow
faz
o
teu
que
o
meu
tá
firmão
Ainda
que
eu
ande
pelo
vale
da
sombra
e
da
morte
Não
temerei
o
mal,
então
vai,
tenta
a
sorte
Debaixo
desse
snapback
eu
vejo
o
mundo
Da
minha
maneira,
esculpindo
o
futuro
Blindão,
blin
blindão,
blindão,
blindão
Blin...
blindão,
tem...
tem
que
ser
blindão
Blindão,
blin
blindão,
blindão,
blindão
Blin...
blindão,
tem...
tem
que
ser
blindão
Reprimo
o
pecado,
mas
um
vez
Olhe
meu
coração,
vem
ver
o
que
que
cê
fez
Não
sou
sombrio,
sou
apenas
fechado
Nunca
tive
amigos,
nem
fui
um
bom
namorado
Pilhado
glaucoma,
pressão
a
mil
Destino
traçado,
animal
trocando
refil
Na
rua
andando
mulheres
me
olham
esquisito
Eu
não
sei
se
é
susto,
ou
se
tenho
algo
de
bonito
Se
não
fosse
as
piranhas
eu
nem
tava
aqui
Se
não
fosse
a
vontade
deixar
submergir
Meu
sonho
faz
sentido,
na
minha
cabeça
Eu
não
entendo
vocês,
eu
vim
de
outro
planeta
Acordo
atordoado,
pensando
na
próxima
dose
Vem
junto
com
o
shot,
pigarro,
uma
tosse
Não
perco
o
controle,
tenho
tudo
dentro
de
mim
Mas
se
eu
estourar,
meu
parceiro,
fudeu,
será
o
fim
Ow,
apenas
o
começo
do
tormento
Não
entendem
porque
não
largo
o
osso
sem
medo
Nessa
terra
o
chumbo
é
grosso,
a
opção
é
revidar
Tipo
a
hora
do
pesadelo
onde
não
dá
pra
acordar
A
mente
tá
a
mil,
sinto-me
vazio,
tornei-me
mais
frio
Já
que
meu
perfil
nunca
foi
de
ser
sutil
Dentro
do
meu
covil,
o
clima
é
hostil
Ir
pra
cima
e
meter
o
louco
sempre
foi
do
meu
feitio
Mas
não
é
puto
e
sim
sombrio,
me
fez
proeminente
Entre
anjos
e
demônios,
guerras
subconscientes
Um
pandemônio
na
minha
mente
criou
essa
aberração
Talvez
seja
por
isso
que
eu
to
fora
do
padrão
Acreditar
em
fantasia
não,
sem
pressupor
Quem
foi
moldado
no
rancor
não
quer
ouvir
falar
de
amor
Se
a
dor
não
me
matou
me
fez
ficar
mais
forte
Me
derrubar
nem
pensar,
quer
tentar,
vai
na
sorte
Fazer
social
não,
ajo
com
desdem
Pra
vadia
dar
moral,
não,
agrado
ninguém
Também
não
sei
fingir,
mando
se
fuder
na
lata
Não
vem
entrosar
comigo,
não
sou
seu
psiquiatra
Penso
a
longo
prazo
sem
plateia
ou
troféu
Luto
a
surdina,
essa
é
minha
sina
entre
o
inferno
e
o
céu
E
mesmo
que
tentem,
eles
não
entendem
O
que
comigo
aconteceu
E
que
pra
me
entender
tem
que
ser
louco
igual
a
eu
Blindão,
blin
blindão,
blindão,
blindão
Blin...
blindão,
tem...
tem
que
ser
blindão
Blindão,
blin
blindão,
blindão,
blindão
Blin...
blindão,
tem...
tem
que
ser
blindão
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