Текст песни Balada Para Uma Velhinha - Carlos do Carmo
Num
banco
de
jardim
uma
velhinha
Está
tão
só
com
a
sombrinha
Que
é
o
seu
pano
de
fundo.
Num
banco
de
jardim
uma
velhinha
Está
sozinha,
não
há
coisa
Mais
triste
neste
mundo.
E
apenas
faz
ternura,
não
faz
pena,
Não
faz
dó,
Pois
tem
no
rosto
um
resto
de
frescura.
Já
coseu
alpergatas
e
Bandeiras
verdadeiras.
Amargou
a
pobreza
até
ao
fundo.
Dos
ossos
fez
as
mesas
e
as
cadeiras,
As
maneiras
Que
a
fazem
estar
sentada
sobre
o
mundo.
Neste
jardim
ela
À
trepadeira
das
canseiras
Das
rugas
onde
o
tempo
É
mais
profundo.
Num
banco
de
jardim
uma
velhinha
Nunca
mais
estará
sozinha,
O
futuro
está
com
ela,
E
abrindo
ao
sol
o
negro
da
Sombrinha
poidinha,
O
sol
vem
namorá-la
da
janela.
Se
essa
velhinha
fosse
A
mãe
que
eu
quero,
A
mãe
que
eu
tinha,
Não
havia
no
mundo
outra
mais
bela.
Num
banco
de
jardim
uma
velhinha
Faz
desenhos
nas
pedrinhas
Que,
afinal,
são
como
eu.
Sabe
que
as
dores
que
tem
também
são
minhas,
São
moinhas
do
filho
a
desbravar
que
Deus
lhe
deu.
E,
em
volta
do
seu
banco,
os
Malmequeres
e
as
andorinhas
Provam
que
a
minha
mãe
nunca
morreu.
1 Por Morrer Uma Andorinha
2 Canoas do Tejo
3 Gaivota
4 Vim para o Fado
5 Um Homem Na Cidade
6 Fado do Campo Grande
7 Fado Ultramar
8 Balada Para Uma Velhinha
9 Lisboa, Menina e Moça
10 Chanson D' Antan
11 Have A Smile On Your Face
12 Pequeña Serenata Diurna
13 La Valse A Mille Temps
14 I Have Got You Under My Skin
15 Estrela da Tarde
16 Os Lobos e Ninguém
17 Menino D' Oiro
18 No Teu Poema
19 Retalhos
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