Текст песни Lagrimas de Odé / Pagodão - Ao Vivo - Coruja Bc1
Respira,
Gustavo,
respira
Respira
Respira,
respita
Gustavo
Eu
lembro
como
hoje
Eu,
minha
mãe,
minha
irmã
no
chão,
medo,
suspiro
Eu
com
seis
anos,
vendo
meu
pai
tomar
seis
tiros
Sangue
no
chão
do
barraco
no
meio
do
gueto
Ainda
criança
vi
o
que
o
sistema
reservou
pros
pretos
Mudamos
pra
Bauru,
pa'
esquece
a
vingança
Num
enredo
genocida
a
guerra
vem
como
herança
E
eu
nunca
me
senti
porra
nenhuma,
normal
Ferida
fruto
de
um
relacionamento
bi-racial
Já
vi
minha
vida
na
mão
do
policial,
que
disse
Se
eu
te
encontrar
sozinho,
eu
te
mato
Ele
me
disse:
Seu
bandido
marginal
Só
por
que
eu
tava
na
viela
ouvindo
rap
alto
A
guerra
tem
como
alvo,
pardos
e
retintos
Pro
meu
povo
ser
extinto
e
nas
redes,
quem
lacra
mais?
Não
me
chame
de
mito,
mito
é
algo
fictício
Sistema
filho
da
puta
minhas
historias
são
reais
Okê,
okê,
okê
arô
Okê,
okê
Okê,
okê,
okê
arô
Okê,
okê
Vou
pagar
pelo
pecado
do
meu
pai
Esse
é
meu
karma
Eu
'to
te
desejando
axé
Enquanto
você
me
aponta
uma
arma
As
pessoas
são
como
embalagens
Tudo
rótulo,
tudo
engessado
Preciso
de
algo
que
cure
tua
alma
Preciso
de
algo
pra
mim
ser
curado
Olhe
pro
céu,
olhe
pro
céu
O
chão
é
aonde
eles
querem
te
por
Como
quem
amassa
e
joga
um
papel
Não
posso
deixar
de
caçar
Não
posso
largar
meu
ofá
E
acertar
de
uma
forma
certeira
O
sonho
que
eles
quer
roubar
Oyá,
afasta
de
mim
as
pessoas
que
não
sabem
amar
Oyá,
afasta
de
mim
quem
me
julga
sem
se
por
no
meu
lugar
Oyá,
afasta
de
mim
esse
medo
de
continuar
Oyá,
traga
os
bons
ventos
e
a
sorte
pra
mim
me
curar
E
se
eu
morrer,
que
seja
de
amor
Acho
que
me
serve
a
frase
clichê
Só
tenho
uma
flecha
eu
não
posso
errar
A
morte
já
não
pode
me
vencer
E
se
eu
morrer
que
seja
de
amor
Acho
que
me
serve
a
frase
clichê
Só
tenho
uma
flecha
eu
não
posso
errar
A
morte
já
não
pode
me
vencer
Não
deixei
a
guerra
entrar
em
nosso
terreiro
Se
é
nós
contra
nós,
nós
que
morre
primeiro
Não
deixei
a
guerra
entrar
em
nosso
terreiro
Se
é
nós
contra
nós,
nós
que
morre
primeiro
Eu
sou
teu
irmão,
não
me
olhe
assim
Eu
sou
teu
irmão,
não
me
olhe
assim
Eu
sou
teu
irmão,
não
me
olhe
assim
Eu
sou
teu
irmão,
não
me
olhe
assim
Eu
sou
teu
irmão,
não
me
olhe
assim
Eu
sou
teu
irmão,
não
me
olhe
assim
Eu
sou
teu
irmão,
não
me
olhe
assim
Eu
sou
teu
irmão
Seque
minhas
lágrimas
Seque
minhas
lágrimas
Seque
minhas
lágrimas
Seque
minhas
lágrimas
Não
deixa
a
guerra
entrar
em
nosso
terreiro
Se
é
nós
contra
nós,
nós
que
morre
primeiro
Não
deixa
a
guerra
entrar
em
nosso
terreiro
Se
é
nós
contra
nós,
nós
que
morre
primeiro
Seque
minhas
lagrimas,
seque
minhas
lagrima
Seque
minhas
lagrimas,
seque
minhas
lagrimas
Eu
sou
teu
irmão,
não
me
olhe
assim
Eu
sou
teu
irmão,
não
me
olhe
assim
Eu
sou
teu
irmão,
não
me
olhe
assim
Eu
sou
teu
irmão
Os
bons
ventos
me
trouxeram
até
aqui
Minha
fé
me
trouxe
até
aqui
Nada
a
temer,
eu
tenho
até
aqui
Sei
que
minha
luta
não
acaba
aqui
Ser
livre
pra
mim
é
não
sentir
medo
Da
intolerância,
da
ignorância
Do
radical
covarde,
que
só
faz
manobra
baixa
Mano
sua
visão
me
dá
ansia,
ahh
Bahia
de
todos
os
Santos
Todos
os
cantos,
sagrada
eu
amo
você
Toda
vez
que
me
convocar
Eu
vou
tar
de
peito
aberto
pra
agradecer
Laroyê,
ancestralidade
me
fez
guerreiro
completo
Se
eu
sou
inmigo
do
neto
de
quem
matou
meu
tataravô
Então
eu
'tou
no
caminho
certo
A
lama
virou
seu
smart
phone,
o
futbol
é
digital
O
sorriso
agora
é
emoji,
os
coleguinha
virtual
Se
a
vida
te
testa,
como
vai
passar
A
vida
como
nunca
se
fosse
acabar
Pela
literaratura
de
Jorge
Amado
E
o
raciocínio
armado
O
fio
de
conta
do
Jorge,
ogunhe
Corpo
fechado
Eu
trouxe
mestre
Alípio
na
mente
Eles
odio
no
coração
Meia
lua
de
compasso
igual
besouro
Me
trouxe
a
lua
na
minha
mão(Axé)
É
mas
vocês
pregam
paz
e
falam
fogo
nos
racitas
Fogo
nos
racistas
Fogo
nos
racistas
Vocês
acham
certo
Vocês
acham
certo
Vocês
acham
certo...
Внимание! Не стесняйтесь оставлять отзывы.