Текст песни Amor Veneno - Dealema
Depois
da
tempestade
vem
a
bonança
Depois
da
calamidade
vem
a
esperança
Como
a
fénix,
renascemos
das
cinzas
com
a
arte
de
viver
Depois
de
um
expresso
que
navegou
o
submundo
Depois
da
noite
escura
da
alma
e
da
grande
tribulação
Acordamos
para
a
primavera
da
vida
E
através
das
trevas
chegamos
sem
tempo
nem
hora
marcada
À
alvorada
da
alma
Ainda
não
partiste
e
eu
já
tenho
saudades
Das
longas
tardes,
com
novas
amizades
Na
esplanada
a
beber
limonada
gelada
Piada
lançada,
é
geral
a
gargalhada
Bem
sei
que
nada
dura
para
sempre
Como
castelos
de
areia
que
caem
de
repente
No
zénite
os
raios
atingem-me
a
pique
A
sombra
não
encontra
a
pele
com
salitre
Quando
o
mercúrio
sobe,
o
suor
escorre
A
melancolia
some,
a
aura
explode
Intensidade,
insanidade
temporária
Paixão
tórrida,
alma
purificada
O
ócio
da
espreguiçadeira
na
palmeira
É
o
fim
do
estio,
e
esta
noite
é
a
derradeira
Não
consigo
esperar
pelo
próximo
episódio
Vou
atrás
de
ti
até
ao
trópico
de
capricórnio
Quando
o
amor
se
torna
veneno
e
a
vida
muda
Mas
as
impurezas
purificam-se
com
a
chuva
Mágoas
afogadas
em
águas
passadas
Pessoas
íntimas
tornam-se
inimigas
E
o
vento
leva
a
memória
das
nossas
vidas
Como
folhas
já
castanhas
O
sol
ilumina
as
nossas
almas
São
mais
uns
dias,
dias
quentes
São
noites
frias,
noites
frias
A
temperatura
cai
como
a
verdade,
não
é
a
fé
É
o
amor
que
tem
a
força
que
ajoelha
a
humanidade
Natureza
é
sinfonia,
ou
sentes
ou
não
sentes
Quando
sentes,
tás
a
medir
a
pulsação
à
vida
Pulsar
do
tempo
que
abana
as
folhas
mortas
Deixa
cair
as
tuas,
tu
também
te
renovas
Acreditas
ou
não,
eu
acredito
em
magia
Desde
o
dia
em
que
vi
a
cara
da
luz
que
hoje
me
guia
Espírito
é
navalha
com
que
marco
o
que
valho
Desenho
a
eternidade
na
casca
de
um
carvalho
Norte
magnético,
focar
no
essencial
O
cheiro
da
terra
faz-me
sentir
especial
Prefiro
ser
fiel,
do
que
infiel
ao
ser
E
assumir
forma
diferente
da
minha
forma
de
ser
Amor
é
ser
tocado,
outono
é
ser
amado
Como
a
tecla
de
um
piano
que
nunca
foi
afinado
Quando
o
amor
se
torna
veneno
e
a
vida
muda
Mas
as
impurezas
purificam-se
com
a
chuva
Mágoas
afogadas
em
águas
passadas
Pessoas
íntimas
tornam-se
inimigas
E
o
vento
leva
a
memória
das
nossas
vidas
Como
folhas
já
castanhas
O
sol
ilumina
as
nossas
almas
São
mais
uns
dias,
dias
quentes
São
noites
frias,
noites
frias
Bate
leve
levemente
como
quem
chama
por
mim
Será
amor
certamente
e
o
ódio
não
bate
assim
Desavenças
vão
são
como
chuvas
de
inverno
Cinza,
bom
tom,
no
eterno
eu
hiberno
No
portão
do
inferno
a
sedução
é
o
convite
Eu
vou
pelo
que
sinto
e
nunca
pelo
apetite
Eu
admito,
por
vezes
gelo
e
sim,
eu
sou
frio
Cheio
coração
quente
assim
que
vazo
este
vazio
Por
ti
fi-lo,
algo
pensei
que
não
faria
Teu
ombro
o
meu
asilo,
de
bom
grado
me
isolaria
Em
tom
grave
declamaria
tou
grato
pela
companhia
Não
brado
só
alegria,
neste
rádio
és
sintonia
Quando
choravas
chovia,
via
o
sol
quando
sorria
No
nosso
copo
d'água
tempestades
não
havia
Senti
logo
á
primeira
sua
energia
Mel,
tornou-me
fiel,
monogamia
Quando
o
amor
se
torna
veneno
e
a
vida
muda
Mas
as
impurezas
purificam-se
com
a
chuva
Mágoas
afogadas
em
águas
passadas
Pessoas
íntimas
tornam-se
inimigas
E
o
vento
leva
a
memória
das
nossas
vidas
Como
folhas
já
castanhas
O
sol
ilumina
as
nossas
almas
São
mais
uns
dias,
dias
quentes
São
noites
frias,
noites
frias
Noites
frias,
noites
frias
Noites
frias
Dias
quentes,
noites
frias
Noites
frias,
noite
frias
Noites
frias
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