Текст песни Bilhetes Grampeados - Distúrbio Verbal
Meu
mundo
é
esse
espaço
em
que
me
tranco,
me
apronto
pra
outro
campo
Escrevo
as
minhas
viroses
e
as
prego
no
grampo
Leia-me,
entenda-me,
julga-me,
prenda-me
Foda-se
a
tua
ação
Quanto
que
tem
na
tua
conta?
Na
minha
não
tem
nada,
eu
não
passo
da
conta
Me
conta
o
quanto
tu
apronta
Eles
vão
lhe
cobrar
No
céu
a
tua
poupança
no
zero
se
encontra
Balança
a
cabeça,
a
conta
no
vermelho,
chama
no
joelho
Se
for
pra
gozar
sempre
é
o
primeiro
E
ainda
não
quer
perreio
Lá
embaixo
o
juro
é
mais
caro,
tu
paga
com
alma
Não
tem
cházin
pra
dar
1,2
Não
tem
gorózin
Moiou
pra
você,
quem
mandou
não
orar?
Um
escuro
perpétuo,
a
sombra
reflete
no
teto
Perto
da
luz
que
te
chama
pra
glória
Provoca
a
tua
mente
a
fazer
boas
coisas
E
tu
não
da
ouvidos
Alimenta
os
aflitos
Vindos
a
seres
malditos
Mistos,
conflitos,
descritos
Santos,
pragas
e
mitos
Tá
tendo
tudo
Tá
vendo
nada
Se
faz
de
anjo,
ó
Só
que
é
praga
Ah,
já
vi
essa
cena
O
mano
que
causa
problema
Família
que
já
não
aguenta
Desavença
Muito
atrito
Vivendo
a
frente
do
inimigo
Não
sabe
por
onde
pode
sair
Mano,
o
caminho
é
só
Jesus
Cristo
Veja
os
bilhetes
que
preguei,
no
mundo
há
aflição
Mas
eles
estão
aflitos
depois
que
acordei
Espiam
meu
nexo,
mas
ele
é
complexo
Se
não
tiver
reflexo,
tu
vai
ficar
perplexo
Saia
da
reta,
a
minha
política
é
reversa
Avisa
pro
Apolo
que
o
dv
é
rap
que
o
cega
E
vira
um
escuro
crônico,
o
meu
escudo
irônico
O
Sol
não
raia
luz,
Jeová
é
chama
nos
maçônicos
Junto
a
meus
filhos
Estimo
a
conduta
Pois
quem
amolece
o
braço
Não,
não
vai
partir
pra
luta
Meu
senso
na
sala
me
prende
Vestígio
da
vida
ascende
Me
compreende,
essência
é
demência
É
o
que
me
liga
a
toda
corrente
No
espelho
a
carta
lançada
Itinerário
resume
a
obra
Quem
degusta
o
tempo
manobra
a
manobra
E
apresenta
a
melhor
proposta
A
vida
além
do
estudo
O
núcleo
inseguro
se
perde
no
opaco
Nesse
sopro
seu
trago
é
pouco
Fiel
da
carne
se
perde
no
jogo
Amores
da
carta
navalha
que
corta
o
vicio
Vigora
dor
na
fraqueza
Amar
o
que
mata
te
traga
e
te
trai
A
alma
vai
junto
com
a
pureza
Viva,
viva
a
vida,
sintética,
sem
ética,
estética
Dr
a
replica
pra
quem
doma
as
Américas
Mil
contratos
faz
da
alma
um
pesadelo
eterno
Briga
impõe
ruínas,
já
é
desfeito
o
elo
Sincero,
emergencial
o
choro
que
a
caneta
impõe
O
Sol
nasce
na
caça,
doma
as
raças
em
massas
Brasas,
laças
em
latas,
delata
as
pragas
que
vagam
Mostra
do
concreto
a
mata
Falsidade
é
a
nata
que
lacra
a
verdade
Denigre,
segue
o
embate
No
combate
só
perde
quem
bate
Me
condiciono
na
água
que
invade
Que
limpe
o
campo
do
′dog'
que
late
Quilate,
quebrada
é
a
chave
Do
portão
pra
fora
Vejo
mundos
colidindo
só
batendo
Se
destruindo
No
fervor
da
guerra
fria
Entre
sinos,
lutos
e
orgias
Irmãos
largam
a
vaga
Por
não
tentar
ver
o
vagão
Harmonia
se
perde
Se
o
coração
não
tiver
Em
quem
deveria
Esses
bilhetes
há
séculos
já
diziam
tudo
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