Текст и перевод песни E.Se - Sem Rédeas

Sem Rédeas

Com aquela atitude da frente da linha
Ignoro competição, sozinho na corrida
Não tenho mais pernas, nem é da estamina
É de querer ser eu no final dessa vida
Tenho aquela força que carrega
Opõe-se àquela fossa e o meu ego não tropeça
O truque é ser eu e sou eu quem governa
O cerne da questão sou eu quem dilacera
Não desvalorizo o valor da alcateia
Só exercito e sinto que o meu chakra norteia
Faço fintas a essa plateia
Vejo o reflexo de um homem
Sem rédeas nem teias
Então até te benzes como os crentes nesta nova panaceia
Sao sementes em cimentos onde não crescem ideias
Ciumentos com os seus dentes amarelos às ameias
Sem argumentos tão contentes a seguirem as fileiras
Tão sedentos por talento sem fecharem a moleira
Impotentes com os seus tentos contra as vazas que aí vêm
As vagas que aí vêm

Então larga à corrente
E nada e contraria
Só não perde a força quem não vai na corrida
Não é ter mais pernas nem é da estamina
É de querer ser eu no final dessa vida
Então larga à corrente
E nada e contraria
Só não perde a força quem não vai na corrida
Não é ter mais pernas nem é da estamina
É de querer ser eu no final dessa vida

Fiz um esforço Hercúleo para isto
Sólido como a pedra mano eu não desisto
No topo desse monte o derradeiro juízo
Olhei para Medusa e pus no álbum o castigo
Tenho essa fome pelo que não existe
Procuro no escuro, acredita, não vou por capricho
Sozinho eu sprinto na pista
Sou eu contra eu, sou narciso e egoísta
Então queres aprender, vem
Também queres evoluir mas sem que privem
Queres ser isso tudo até convém
Conseguir que os teus sonhos te elevem
Mas a receita vem no precipicio
Fui alquimista com medos
Despi artifícios
Rompi a correia ao cilício
Guardem num vaso canopo o meu olho egípcio
E é aí que eu volto de morto só para mais um esforço
Juntos os órgãos deste corpo desse vaso canopo
Viralizo mais um pouco deixo a gera em desgosto
Sou preciso nesse poço, terra até ao pescoço
Solto a tinta neste fosso, cobras em alvoroço
Pego nesse esboço tosco, faço um crânio desse osso
Dou-te nervo ao hipoglosso
Podes usar esse hipoglosso

Então larga à corrente
E nada e contraria
Só não perde a força quem não vai na corrida
Não é ter mais pernas nem é da estamina
É de querer ser eu no final dessa vida
Então larga à corrente
E nada e contraria
Só não perde a força quem não vai na corrida
Não é ter mais pernas nem é da estamina
É de querer ser eu no final dessa vida

Without Reins

With that attitude of the front line
I ignore competition, alone in the race
I don't have legs anymore, it's not about stamina
It's about wanting to be me at the end of this life
I have that strength that carries
It opposes that pit and my ego doesn't stumble
The trick is to be me and I'm the one who governs
The core of the issue is me who tears it apart
I don't devalue the value of the pack
I just exercise and feel that my chakra guides
I fake it to this audience
I see the reflection of a man
Without reins or webs
So even you bless yourself like believers in this new panacea
They're seeds in cement where ideas don't grow
Jealous with their yellow teeth at the battlements
Without arguments so happy to follow the ranks
So thirsty for talent without closing their minds
Impotent with their attempts against the leaks that are coming
The waves that are coming

So let go of the chain
And swim and contradict
Only the one who doesn't run in the race doesn't lose his strength
It's not about having more legs or stamina
It's about wanting to be me at the end of this life
So let go of the chain
And swim and contradict
Only the one who doesn't run in the race doesn't lose his strength
It's not about having more legs or stamina
It's about wanting to be me at the end of this life

I made a Herculean effort for this
Solid as stone, man, I don't give up
At the top of this mountain, the final judgment
I looked at Medusa and put the punishment in the album
I have this hunger for what doesn't exist
I search in the dark, believe me, I don't go on a whim
Alone I sprint on the track
It's me against me, I'm narcissistic and selfish
So you want to learn, come
You also want to evolve but without them depriving
You want to be all this, it's even convenient
To get your dreams to lift you
But the recipe comes in the precipice
I was an alchemist with fears
I stripped away artifices
I broke the belt to the cilicium
Keep my Egyptian eye in a canopic jar
And that's where I come back from the dead just for another effort
Together the organs of this body of this canopic jar
I go viral a little more, I leave the generation in disgust
I'm needed in this well, earth up to my neck
I release the ink in this abyss, snakes in turmoil
I take this rough sketch, I make a skull out of this bone
I give you nerve to the hypoglossus
You can use that hypoglossus

So let go of the chain
And swim and contradict
Only the one who doesn't run in the race doesn't lose his strength
It's not about having more legs or stamina
It's about wanting to be me at the end of this life
So let go of the chain
And swim and contradict
Only the one who doesn't run in the race doesn't lose his strength
It's not about having more legs or stamina
It's about wanting to be me at the end of this life