Текст песни Toda Aflição do Mundo - Guilherme Arantes
A
procela
da
noite
é
um
breu
A
tempestade
vem
castigar
A
fé
que
te
enxuga
o
choro
Dispara
o
arpão
do
olhar
Nos
cachopos
de
um
mar
sem
nau
Nenhum
sextante,
só
intuição
Por
entre
calhaus
sem
alma
Vaga
a
incauta
embarcação
Toda
ambição
do
mundo
Sequestrando
você
Toda
aflição
do
mundo
Torturando
teu
ser
Pavilhões
em
mastros
sem
lei
Tremulam
rotos
sobre
o
convés
Alianças
que
te
acorrentam
o
pulso
Ao
remo
das
galés
A
ampulheta
se
esvai
em
vão
E
a
areia
é
um
deserto
Onde
naufragou
o
teu
tesouro
de
tolo
Num
oceano
que
secou
Soluções,
solidões
do
mundo
Pervertendo
o
prazer
E
aberrações
do
mundo
Te
fazendo
descrer
Toda
aflição
do
mundo
e
o
mundo
nas
mãos
O
mundo
nas
mãos
O
mundo
nas
mãos
O
mundo
nas
mãos
É
a
arma
na
mão
de
um
fraco,
mandando
obedecer
A
potência
de
sofrimento,
o
que
tem
a
oferecer
A
ameaça
é
o
seu
instrumento,
o
que
sabe
tocar
Natureza
negou
o
talento
de
se
fazer
amar
Pra
desenhar
o
retrato
do
outro
lado
Que
o
olho
te
ensina
a
viver
Sem
o
modelo
despido
no
medo
Só
a
leveza
infantil
de
aprender
Joga-se
o
ressentimento
emprestado
Não
representa
de
fato
você
No
recipiente
a
ser
reciclado
Dele
mistura-se
um
novo
matiz
O
velho
papel
que
te
embrulha
é
pesado
O
novo
te
leve
a
um
presente
feliz
Nem
é
preciso
enfeitar
nenhum
laço
Sabe-se
laço
afetivo
ou
refém
Sabe-se
lá
o
fundamento
do
vício
Sempre
custar
o
sacrifício
de
alguém
Importa
saber
como
fica
o
afeto
Em
tempos
de
cólera
ele
adormeceu
Também
(desídia)
Afetou
(na
ágora)
A
quem?
(Quem
chora?)
Você
e
eu,
e
agora?
Hoje
a
águia
só
quer
planar
Sobre
os
camarotes
do
Coliseu
Onde
Zeus
dá
seu
show
de
horrores
E
ao
povo,
as
dores
que
prometeu
Soluções,
solidões
do
mundo
Pervertendo
o
prazer
E
aberrações
do
mundo
Te
fazendo
descrer
Toda
ambição
do
mundo
Sequestrando
você
Toda
aflição
do
mundo
e
o
mundo
nas
mãos
O
mundo
nas
mãos
O
mundo
nas
mãos
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