Текст песни Já O Tempo Se Habitua - José Afonso
Já
o
tempo
Se
habitua
A
estar
alerta
Nao
há
luz
Que
não
resista
À
noite
cega
Já
a
rosa
Perde
o
cheiro
E
a
cor
vermelha
Cai
a
flor
Da
laranjeira
A
cova
incerta
Água
mole
Água
bendita
Fresca
serra
Lava
a
língua
Lava
a
lama
Lava
a
guerra
Já
o
tempo
Se
acostuma
A
cova
funda
Já
tem
cama
E
sepultura
Toda
a
terra
Nem
o
voo
Do
milhano
Ao
vento
leste
Nem
a
rota
Da
gaivota
Ao
vento
norte
Nem
toda
A
força
do
pano
Todo
o
ano
Quebra
a
proa
Do
mais
forte
Nem
a
morte
Já
o
mundo
Se
nao
lembra
De
cantigas
Tanta
areia
Suja
tanta
Erva
daninha
A
nenhuma
Porta
aberta
Chega
a
lua
Cai
a
flor
Da
laranjeira
A
cova
incerta
Nem
o
voo
Do
milhano
Ao
vento
leste
Nem
a
rota
Da
gaivota
Ao
vento
norte
Nem
toda
A
força
do
pano
Todo
o
ano
Quebra
a
proa
Do
mais
forte
Nem
a
morte
Entre
as
vilas
E
as
muralhas
Da
moirama
Sobre
a
espiga
E
sobre
a
palha
Que
derrama
Sobre
as
ondas
Sobre
a
praia
Já
o
tempo
Perde
a
fala
E
perde
o
riso
Perde
o
amor
Nem
o
voo
Do
milhano
Ao
vento
leste
Nem
a
rota
Da
gaivota
Ao
vento
norte
Nem
toda
A
força
do
pano
Todo
o
ano
Quebra
a
proa
Do
mais
forte
Nem
a
morte
Внимание! Не стесняйтесь оставлять отзывы.