Текст песни Quando a Alma Volta pra Terra - Luiz Marenco
Sentei
os
recaus
no
lombo
de
um
mouro
Destapereando
silêncios
pelas
taperas
Com
cantigas
de
espera,
sem
nada
encontrar
Para
algum
dia
voltar
ruminando
quimeras
Com
os
anos
passando,
o
Sol
foi
bronzeando
Minha
alma
morena
e
a
pampa
torena
Dentro
de
mim
foi
lambendo
o
capim
Com
línguas
de
agosto,
moldando
em
meu
rosto
Os
rastros
que
apontam
os
rumos
pra
o
fim
Sofrer
no
passado
que
vem
estafado
Com
sede
e
com
fome
Pois
a
terra
consome
quem
anda
sem
rumo
Sem
erva
e
sem
fumo
Sofrer
no
passado
que
vem
estafado
Com
sede
e
com
fome
Pois
a
terra
consome
quem
anda
sem
rumo
Sem
erva
e
sem
fumo
Pra
algum
dia
depois
dessa
vida
proscrita
Voltar
a
terra
bendita
com
todo
vigor
que
a
sina
embuçala
Na
estrada
do
tempo,
com
a
esperança
na
mala
pra
tapear
amarguras
Jujando
ternuras
pra
quem
já
perdeu
o
pago
e
o
nome
Sofrer
no
passado
que
vem
estafado
Com
sede
e
com
fome
Pois
a
terra
consome
quem
anda
sem
rumo
Sem
erva
e
sem
fumo
Sofrer
no
passado
que
vem
estafado
Com
sede
e
com
fome
Pois
a
terra
consome
quem
anda
sem
rumo
Sem
erva
e
sem
fumo
Sentei
os
recaus
no
lombo
de
um
mouro...
1 Quando o Verso Vem pra Casa
2 De Volta de uma Tropeada
3 Milongão pra Assobiar Desencilhando
4 Batendo Água
5 Enchendo Os Olhos De Campo
6 De Boca em Boca
7 Pra os Dias Que Vêm
8 Senhor das Manhãs de Maio
9 Quando a Alma Volta pra Terra
10 Pra o Meu Consumo
11 Onde Andará
12 Aos Olhos da Terra
13 Estâncias de Fronteira
14 Pra Contrariar a Quietude
15 Saudade do Meu Cavalo
16 Este Jeito de Domingo
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