Текст песни Cêéloco - MV Bill
Meu
zap-zap
não
para,
o
telefone
toca
Sendo
solicitado
na
área
nobre
carioca
Pra
vender
da
branca,
pra
vender
da
pura
Muitos
deles
acham
que
eu
tenho
a
cura
Queimam
um
dinheiro
alto
comigo
sem
dó
Só
endinheirados,
escravos
do
pó
Sem
mistura,
me
ligam
toda
hora
na
fissura
Eles
querem
cheirar,
entrar
na
loucura
Coca,
farinha,
caspa
do
diabo
Alta
sociedade
comprando
adoidado
Sem
precisar
entrar
na
comunidade
Eles
me
ligam
e
eu
levo
tudo
na
comodidade
Sou,
vendedor
de
ilusões,
frequentador
de
mansões
Vendo
pra
madame
e
pra
vários
figurões
Que
querem
ficar
pancado
Daquele
tipo
que
quando
acaba
fica
todo
descontrolado
E
se
desfaz
de
bens
materiais
Me
sufocam
na
madruga
implorando
por
mais
O
suficiente
pro
cliente
não
ficar
puto
Eu
levo
muito
(muito),
trago
muito
(muito),
levo
muito
(muito)
Deixo
ele
pensar
que
é
patrão
Mas
na
verdade
tá
comendo
aqui
na
minha
mão
É
como
se
eu
brincasse
com
marionete
Abastecendo
os
boy,
sacudindo
as
periguete
Eu
vendo,
passo
pra
empresário,
vendo
pra
advogado
Passo
pra
juiz,
vendo
pra
viado
Que
compram
muito,
bem
garotão
Bombadão,
sapatão,
também
vai
vendo
Hétero,
métero',
geral
fica
feliz
Minha
presença
é
certeza
de
fartura
no
nariz
O
pó
é
branco,
parecido
com
talco
Meu
nome
não
é
Jhonny,
sou
traficante
do
asfalto
Eles
querem
cheirar,
mete
a
napa,
racha
o
coco
A
quantidade
é
grande,
eles
acham
que
é
pouco
Cê
é
loco',
olho
fica
logo
arregalado
Cê
é
loco',
a
boca
fica
torta,
vai
pro
lado
Eles
querem
cheirar,
mete
a
napa,
racha
o
coco
A
quantidade
é
grande,
eles
acham
que
é
pouco
Cê
é
loco',
olho
fica
logo
arregalado
Cê
é
loco',
a
boca
fica
torta,
vai
pro
lado
É
bem
mais
fácil
vender
pra
quem
tem
Como
tô
foda
da
favela
não
tem
guerra
com
ninguém
Produzindo
cocaína
no
Rio
de
Janeiro
Com
clientes
fiéis
levantando
meu
dinheiro
Engordando
a
conta
do
neguinho
Que
gosta
de
din'
din',
eles
querem
cheirar,
vem
ne'
mim
Que
eu
tenho,
eles
me
chamam,
eu
venho
O
filme
premiado
quando
vê
o
pó
vira
desenho
Quando
vê
a
trilha
já
batida
esticada
Diploma
acadêmico
pra
mim
vale
de
nada
Mina
na
perdição
pra
mim
é
cena
corriqueira
Perde
a
linha,
vende
o
corpo
por
conta
de
uma
carreira
Querendo
dá
um
teco
nem
se
toca
Tá
me
deixando
rico
se
entupindo
de
coca
(É
o
brilho!)
Deixa
o
sorriso
trincado
Coração
acelerado,
uns
ficam
travado
Outros
falam
bagarai,
mas
eu
tenho
que
aturar
É
só
cliente
bom
que
me
ajuda
a
faturar
(É
o
brilho!)
A
mente
perde
o
domínio
O
pica
da
coca
do
tráfico
de
condomínio
Direto
da
Colômbia
pra
Copacabana
Faço
a
clientela,
mas
sem
deixar
fama
Por
isso
eu
vendo,
mas
não
cheiro,
faço
pó
virar
dinheiro
Correria
solitária
sem
parceiro
Eles
querem
cheirar,
mete
a
napa,
racha
o
coco
A
quantidade
é
grande,
eles
acham
que
é
pouco
Cê
é
loco',
olho
fica
logo
arregalado
Cê
é
loco',
a
boca
fica
torta,
vai
pro
lado
Eles
querem
cheirar,
mete
a
napa,
racha
o
coco
A
quantidade
é
grande,
eles
acham
que
é
pouco
Cê
é
loco',
olho
fica
logo
arregalado
Cê
é
loco',
a
boca
fica
torta,
vai
pro
lado
Meu
zap-zap
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