Rodrigo Tavares - No Invernadão das Poliangas текст песни

Текст песни No Invernadão das Poliangas - Rodrigo Tavares



Fui eu que tapei de grito bem na costa do banhado
E vim cachorreando o gado junto a cerca da divisa
Clareava o dia e eu de a cavalo
Sei que a perca deste embalo faz falta pra quem precisa
Clareia o dia, no grito que firma a goela
Do peão da estância que busca a volta dos fundos
Até o sereno das macegas se levanta
E o Sol troteiro sai das timba e vem pra o mundo
Costeio a sanga e cruzo no passo do meio
Contemplo a calma da manhã que se arremanga
Um touro berra logo abaixo do saleiro
Qual fosse o dono do invernadão das poliangas
Estendo a vista e bombeio de ponta a ponta
Sigo ao tranquito enquanto a lida encordoa
Meto o cavalo num lote que ainda remancha
Gramiando quieto no costado da lagoa
Meto o cavalo num lote que ainda remancha
Gramiando quieto no costado da lagoa
Por isso abro meu peito e balanceio meu mouro
E levo por desaforo se ficar algum nas macegas
Sou peão de estância respeito a forma
A onde se enfrena as normas que o grito de bamo entrega
Sou peão de campo conheço bem o compasso
E não refugo quanto a volta se abaguala
Não é brinquedo lidar com gado de cria
Onde o campeiro cura a bicheira e assinala
Mas pra este oficio fui parido e não me achico
Pois acredito que esse seja o meu destino
De andar no mundo empurrando algum fiador
E tirando balda de algum metido a malino
Sei que o meu mundo se resume a esse anseio
Que se destapa quando a manhã se arremanga
Mas me acho livre igual ao berro do touro
Que ecoa longe no invernadão das poleangas
Mas me acho livre igual ao berro do touro
Que ecoa longe no invernadão das poleangas
Mas me acho livre igual ao berro do touro
Que ecoa longe no invernadão das poleangas



Авторы: Rogério Villagran


Rodrigo Tavares - Convivência Campeira



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