Текст песни Dia 23 - Thegust Mc's

Dois, dois
Deu o dia 22, acordei abençoado
Joguei um fut' de quebra pra ficar sossegado
Voltei, corporalizei uns traços
Mandei um abraço pros braços
Meio de ter apoio, desabafo
Vesti a berma, a chinela, brotei no 102
Bolei minha erva, catei as moedas pra cerva
Colei com os meninos
Pro brow que fazia seus 19
O portal gratificante, ficou a intenção jogada pelos óvnis
O LKS com a rima principal que magnetizou todos
Concretizando essa hipótese

Os maluco correndo no corre transmitindo informação
Que sempre trabalhei mais que qualquer riqueza de cofre
Como somos cromossomos pacientes da Terra
Somos donos de ambos pontos cruciais da esfera

Seres impacientes nessa dimensão se distraem muito com a guerra
Quem tem seda, quem tempera
Tô com kunk falta o racha que o imperial impera
Vagabundo se interna nos versos classe alta
TGT que reina no reino celestial

Foi um papo concreto passado por uma boca gigante
Fotografou um instante da memória que vivo, tá numa estante mental
Rebobinei toda essa fita, o rap é foda, não desista
Cinco pontos criaram um ponto de vista

Foi aí que eu decidi jogar tudo pro caralho
Assinei meu nome no marca passo do calendário
Cola no barraco, vagabundo
Eu peguei recanto no Riacho Fundo
É meu recanto mais profundo

Nos acréscimos, cinco mil milésimos
Foi um momento marcado, compactuado no espaço grafado por cores
Metade, um décimo, péssimo, ao olhar cinza do sistema
Sem problema, joga o rema a gente rema estratagema
Tu acha que eu desistiria depois de ceder poesia?
A alma só se liberta quando o físico se esvazia

Sentimento lá no fundo
Correndo a rente das margens de um conjunto
Tava a mercê de tudo
Aí o LKS me chamou, aí conheci mais três vagabundo

Ah, nem pensei, não hesitei
Já tinha até desacreditado do meu futuro
Eram outras distrações, concepções
Distorções da minha própria realidade

Rap na minha mente foi tipo um furto
Mas sempre soube o que era humildade
Sempre tive capacidade
Fui atrás do meu próprio lucro
E vi que a ideia tava em cima do muro

Fatos passados movendo bem a folha do moinho
Quem disse que eu tô sozinho?
Mas sempre a lição realizada de uma missão desejada
Te ajudará no seu novo caminho

Em cada situação que me encontrava
Eu me balançava sabendo que existe um motivo
Preparado e machucado com a flecha lançada
Mas pela primeira vez eu me senti vivo

O rap na minha veia tá ativo, mano
Eu sou a resistência em pessoa, mano
Desencuba as intera, tem que ser uma bomba
São muitos, não adianta ser só um

Tenho aula todo dia pra aprender a aprender
Faço o que penso pra poder desenvolver
Tô pouco preocupado com as merdas que vai dizer
Jornada sem estrela de outra galáxia

E dispara, disparando na rima do mensageiro que se propaga
Não se apaga a pureza da vida que vem é do nada, é do nada
Guerreiro de pé, do éter, tu joga a toalha, o peso que esmaga
Hip hop, clack, click, cleck, boom

Tô aqui na de sobreviver
Sei o que digo, o que vou dizer
Pelo lado contrário
Isso aqui é TGT
Um salve pro QCC
Sabedoria por reunir o sábio

O livre arbítrio do meu pensamento eu mesmo quem escolho
De rolé na norte a noite vou descer lá pela
Coisa mais fácil, por favor, moço, mais um pedaço
Mesmo no osso, tá gostosaço

Do nado o braço me chama, ouço esboço do beiço
Um sonho de criança, fazer um rap de peso
Ele falou: Ei Dimomô, eu já falei com os quatro manos
Eu respondi: Demorô, nós cantando em outro plano

Não tem como parar mesmo com futuro incerto
Não dá pra comparar com o caminho mais perto
Pela fita ou afeto sem deixar o mal afetar
É agir pelo certo ou rasteja pra tropeçar

A tropa bota fé na fé, fi', seja como for
Vamos seguir de pé, tô armado de amor
Valeu quem valorizou, sempre dei mó valor
Jean, PJ, LKS, Don e Dimomô

Atravessando a cidade Sobral pro Riacho Fundo
Responsabilidade, sonho de vagabundo
Persistir é chegar junto, insistir é ir a fundo
Assistir é ficar nulo, resistir é sonhar junto

Um ano de vivências que foram sonorizadas
Cinco manos e frequências que foram conectadas
Uma luz dentro de cada, cinco vidas dedicadas
O jogo e tudo ou nada e eu só sei
Que cinco braços formam o corpo
Enquanto os porco vai além
Se o corpo tem cinco braços, ele pode ser um alien

Chamei os moleque no dia do meu aniversário
Pra gente fazer o rap de igreja, o mic de confessionário
Um beck esmerald, no presente da minha coroa, um charuto
Ela falou deguste, eu degustei com mais quatro maluco

Foi nessa que fui beber com Adão
Não sabia que os parceiro iam virar os meus mano
E cada um deles seria um irmão
Onde se brinca, se discute, trabalha e é profissão

Onde se bebe, se fuma
Quando é sério, é sério
Rapaz, não fez ver você, irmão
Veio o Adão que virou Don Tek
Chegou Jean, depois PJ e colocaram
Outro presente me deixou idiota
Bora manda um free, fazer umas rima bela
Coliga com Dimomô que rima fazendo umas paralela

É massa demais ver os irmãos contente
Ver a cara do Jean dando umas rasgada de sempre
Tinha que ser assim, não podia ser diferente
E o Adão que é o mais doidão ainda é o mais experiente

Só que é cinco maluco por uma mesma causa
De fazer o som que é a lei
Bora pro Riacho, não pode ter pausa, eu sei
Só que o trânsito tá parado, engarrafado
PJ no acostamento a mil por hora num job free

Só vamos seguindo em sintonia
Aí PJ somos da mesma família
Sua mãe, a tia, virou minha tia
De fora, pego bonde com o Dentinho
No rumo de Sobradinha só dar partida
Desde molequinho jogando golzinho
Ganhei muito presente
Só que o TheGust é o melhor da minha vida