Текст песни O Dia Em Que O Morro Descer e Não for Carnaval - Wilson das Neves
O
dia
em
que
o
morro
descer
e
não
for
carnaval
Ninguém
vai
ficar
pra
assistir
o
desfile
final
Na
entrada,
rajada
de
fogos
pra
quem
nunca
viu
Vai
ser
de
escopeta,
metralha,
granada
e
fuzil
Guerra
civil
O
dia
em
que
o
morro
descer
e
não
for
carnaval
Não
vai
nem
dar
tempo
de
ter
o
ensaio
geral
E
cada
uma
ala
da
escola
será
uma
quadrilha
A
evolução
já
vai
ser
de
guerrilha
E
a
alegoria,
um
tremendo
arsenal
O
tema
do
enredo
vai
ser
a
cidade
partida
No
dia
em
que
o
couro
comer
na
avenida
Se
o
morro
descer
e
não
for
carnaval
O
dia
em
que
o
morro
descer
e
não
for
carnaval
Ninguém
vai
ficar
pra
assistir
o
desfile
final
Na
entrada,
rajada
de
fogos
pra
quem
nunca
viu
Vai
ser
de
escopeta,
metralha,
granada
e
fuzil
É
a
guerra
civil
O
dia
em
que
o
morro
descer
e
não
for
carnaval
Não
vai
nem
dar
tempo
de
ter
o
ensaio
geral
E
cada
uma
ala
da
escola
será
uma
quadrilha
A
evolução
já
vai
ser
de
guerrilha
E
a
alegoria,
um
tremendo
arsenal
O
tema
do
enredo
vai
ser
a
cidade
partida
No
dia
em
que
o
couro
comer
na
avenida
Se
o
morro
descer
e
não
for
carnaval
O
povo
virá
de
cortiço,
alagado
e
favela
Mostrando
a
miséria
sobre
a
passarela
Sem
a
fantasia
que
sai
no
jornal
Vai
ser
uma
única
escola,
uma
só
bateria
Quem
vai
ser
jurado?
Ninguém
gostaria
Que
desfile
assim
não
vai
ter
nada
igual
Não
tem
órgão
oficial,
nem
governo,
nem
liga
Nem
autoridade
que
compre
essa
briga
Ninguém
sabe
a
força
desse
pessoal
Melhor
é
o
poder
devolver
pra
esse
povo
a
alegria
Se
não
todo
mundo
vai
sambar
no
dia
Em
que
o
morro
descer
e
não
for
carnaval
O
dia
em
que
o
morro
descer
e
não
for
carnaval
Ninguém
vai
ficar
pra
assistir
o
desfile
final
Na
entrada,
rajada
de
fogos
pra
quem
nunca
viu
Vai
ser
de
escopeta,
metralha,
granada
e
fuzil
É
a
guerra
civil
O
dia
em
que
o
morro
descer
e
não
for
carnaval
Não
vai
nem
dar
tempo
de
ter
o
ensaio
geral
E
cada
uma
ala
da
escola
será
uma
quadrilha
A
evolução
já
vai
ser
de
guerrilha
E
a
alegoria,
um
tremendo
arsenal
O
tema
do
enredo
vai
ser
a
cidade
partida
No
dia
em
que
o
couro
comer
na
avenida
Se
o
morro
descer
e
não
for
carnaval
O
povo
virá
de
cortiço,
alagado
e
favela
Mostrando
a
miséria
sobre
a
passarela
Sem
a
fantasia
que
sai
no
jornal
Vai
ser
uma
única
escola,
uma
só
bateria
Quem
vai
ser
jurado?
Ninguém
gostaria
Que
desfile
assim
não
vai
ter
nada
igual
Não
tem
órgão
oficial,
nem
governo,
nem
liga
Nem
autoridade
que
compre
essa
briga
Ninguém
sabe
a
força
desse
pessoal
Melhor
é
o
poder
devolver
pra
esse
povo
a
alegria
Se
não
todo
mundo
vai
sambar
no
dia
Que
o
morro
descer
e
não
for
carnaval
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