Lyrics Cova de Touro - Os Monarcas
Eu
dei
meu
primeiro
berro
Num
fundão
de
campo
aberto
Desmamado
em
tempo
certo
Me
criei
de
pelo
fino
Arisco,
meio
chatinho
De
um
rincão
indo
pra
o
outro
Comendo
cupim
de
touro
E
sovando
lombo
de
potro
E
foi
lá
nos
pagos
de
Soledade,
tchê!
Sou
cria
da
natureza
Primo
da
água
e
do
vento
Eu
fui
parido
ao
relento
Que
nem
broto
de
pau-ferro
Na
madrugada,
dou
um
berro
Que,
lá
no
capão,
ressoa
Acordando
a
sapaiada
Nas
barrancas
da
lagoa
E
é
de
levantar
serração!
Moro
no
garrão
do
serro
Onde
berra
o
Boitatá
Meu
vizinho
é
um
tamanduá
E
a
furna
é
no
pé
de
aroeira
Nas
noites
de
sexta-feira
De
longe,
ouve
a
gasnada
Um
lobisomem
aparece
Vem
pelear
com
a
cachorrada
E
eu
fico
só
apreciando
a
peleja!
Quando
me
vou
prum
surungo
Com
a
água
à
meia
costela
Volteio
igual
cascavel
Bato
os
dentes
igual
capincho
Esgancho
as
venta
num
guincho
Vou
farejando
namoro
Aonde
eu
danço
de
espora
Fica
igual
cova
de
touro
E
eu
já
gastei
muito
salto
de
bota
Por
esse
mundão
afora!
Vim
no
mundo
por
acaso
E,
por
acaso,
me
vou
E
o
meu
pai
me
ensinou
Que
eu
não
perdesse
meu
tempo
Não
vou
dar
tempo
ao
tempo
Que
o
meu
tempo
passará
Passando
sei
que
não
chego
Aonde
eu
quero
chegar
Mas
essa
vida
véia
é
pra
lá
de
boa,
tchê!
![Os Monarcas - Dose Dupla: Cheiro de Galpão + Os Monarcas](https://pic.Lyrhub.com/img/c/g/_/v/8-ow2tv_gc.jpg)
1 Cheiro de Galpão
2 Xote da Saudade
3 Vida Buenacha
4 Embretados
5 Réplica
6 Queimando Campo
7 Gineteando o Temporal
8 Santuário de Chucros
9 Erechim: História e Canto
10 Fim de Tarde
11 Dia de Festança
12 Parece Mais Não é
13 Fandango das Três Fronteiras
14 Posteiro
15 Cova de Touro
16 Quando a Saudade Partir
17 Cavalo Raio
18 Vanera de Galpão
19 Clarinadas de Esperança
20 Não Encosta a Barriguinha
21 Rancho à Beira Mato
22 Aquerenciado
23 Desenho da Miséria
24 De Lida e Romance
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