Lyrics Máscara da Rua - Síntese
Quem
tá
nela
nas
madruga,
sabe
do
que
eu
tô
falando.
Eu
vejo
a
face
da
morte
em
cada
louco
se
drogando.
Em
cada
olhar
desesperado
eu
vejo
medo
sufocando.
Pra
cada
vida
que
vai
é
um
monte
de
vida
chorando.
Até
quando
eu
vou
ver
isso,
muitos
vão
antes
do
fim.
Quantos
eu
vou
ver
morrer
levando
uma
parte
de
mim.
Quanto
sangue,
em
vão,
vai
ter
que
ser
derramado.
Pros
cara
criar
noção
e
ver
que
tá
tudo
errado.
A
rua
tá
apodrecendo,
é
só
olhar
pela
janela.
Tá
mentindo
pra
si
mesmo,
quem
nega
ver
isso
nela.
Os
rolês
na
cidade,
fez
parte
da
vivência.
Antes
era
liberdade,
agora
é
teste
de
sobrevivência.
Em
cada
beco,
vários
bico
a
gente
vê.
O
destino
nem
precisa
ser
vidente
pra
saber.
Sempre
duas
opções,
cadeia
ou
caixão.
A
causa
da
morte,
provavelmente
mais
um
jão.
Que,
sem
opção,
atirou
e
não
correu.
A
lei
da
rua
é
uma
só,
antes
ele
do
que
eu.
Quem
era
aliado
é
visto
como
oponente.
A
vida
alheia
já
não
vale
tanto
como
antigamente.
Aqui
a
morte
anda
nua,
ataca
sem
dó
nem
critério.
Mostra
a
cara
nas
chacinas,
faz
da
rua
um
cemitério.
A
luz
do
luar,
se
esconde
atrás
da
neblina
densa,
Deixando
cada
vez
mais
tenso
o
clima.
Em
semblantes
fechados,
olhares
frios.
O
amor
se
foi,
e
abandonou
nos
corpos
corações
vazios.
Dando
espaço
pra
maldade
e
espíritos
possessivos,
Atacando,
sugando
a
vida
de
cada
ser
vivo.
É
o
meu
lar,
asfalto
cinza...
É
meu
lugar,
só
que
as
trevas
estão
engolindo
elas.
E
pra
quem
ama
como
eu
amo,
isso
é
inadmissível.
Se
nós
não
fizermos
nada,
o
futuro
é
previsível.
Almas
adoecerão,
pessoas
perecerão.
Quantos
irmãos
cairão
levando
junto
a
esperança?
A
hora
é
de
dizer
não,
pra
porra
da
degradação.
No
futuro
quero
olhar
pra
trás
e
notar
a
mudança.
A
máscara
da
rua
cai.
O
asfalto
não
é
seguro.
Corre
perigo
quem
sai
do
outro
lado
do
muro.
São
poucos
que
trazem
no
peito
a
verdade.
Cada
quebrada
é
um
mundo,
e
cada
mundo
uma
realidade.
Na
rua
o
vento
é
quem
dita
a
nota
da
sinfonia.
Intuição
é
um
maestro,
e
a
sirenes
melodias.
As
vezes,
só
a
lua
te
faz
companhia.
Presta
atenção
no
que
você
faz,
a
rua
te
cobra
um
dia.
Por
elas
as
pessoas
são
cada
vez
mais
frias.
E
eu
apendo
observando
o
game-over
da
maioria.
As
tretas,
nem
sempre
acabam
na
diplomacia.
Quem
tá,
soube
jogar,
e
quem
foi,
é
só
nostalgia.
O
ódio,
se
espalha
feito
epidemia.
Os
lixos
se
proliferam
nos
cantos
das
rodovia.
A
noite
cai,
tem
os
do
12
de
vigia.
E
começa
a
fissura
das
medusa
e
não
é
mitologia.
É
real.
Nas
biqueiras,
é
grande
a
freguesia.
Enquanto
isso,
as
escola
estão
cada
vez
mais
vazias.
Os
nóia
rende
atendente
de
bijuteria.
E
os
kamikase,
cata
os
banco
e
as
joalheria.
A
prática,
é
controversa
e
sem
ideologia.
Entende
que
polícia
honesta
é
só
na
teoria.
Pra
resolver
na
lei,
é
mó
burocracia.
E
na
rua,
é
só
cê
querer
e
ter
pontaria
1 Introdução
2 Vamos Acordar
3 Voz (Interlúdio)
4 4e20
5 Sem Cortesia
6 Eu Sou Daqui
7 Enredo (Interlúdio)
8 Bem Vindo ao Show
9 Ilusão
10 Só Neurose (Interlúdio)
11 Pro Que Vier
12 Babilônia
13 Apocalipse Pessoal
14 Eis-Me Aqui
15 Viva por Mim
16 Máscara da Rua
17 Auto-Afirmação
18 Subversão
19 Mudanças
20 Um Passo
21 E Assim Reina o Homem
22 Nota Explicativa
23 Ser Humano
24 Se Escute
25 Perdão e Gratidão
26 Irmão (Interlúdio)
27 Redenção
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