Lyrics Calor - Victor Xamã , Nic Dias
Pro
Brasil
o
Norte
é
invisível
Passeio
pra
gringo
Parquinho
pro
crime
Artistas
brigando
entre
si
Cegos
não
percebem
o
real
enemy,
oh
Cegos
não
percebem
o
real
enemy,
oh
Cegos
não
percebem
não,
oh
Pro
Brasil
o
Norte
é
invisível
Passeio
pra
gringo
Parquinho
pro
crime
Cegos
não
percebem
o
real
enemy
Cegos
não
percebem
o
real
enemy
Cegos
não
percebem,
oh
Pro
Brasil
o
Norte
é
invisível
Passeio
pra
gringo
Parquinho
pro
crime
Cegos
não
percebem
não,
oh
V
Xamã
tá
louco,
quem
és
tu
que
diagnostica?
As
ruas
da
proximidade
me
lembram
a
Guernica
Rima
como
as
minhas
poucas
mentеs
fabricam
Os
manos
balançam
a
cabeça
no
sinal
positivo
Levaram
meus
еscritos
a
sério
No
meu
caderno
um
raro
minério
Um
colapso
no
mundo
moderno
Morrer
é
parecido
com
trocar
de
CEP
Deuses
falam
comigo
nas
entrelinhas
dos
raps
Não
estou
sendo
convencido
Ei,
não
serei
breve
Estou
apenas
começando
Só
estou
te
convencendo
Antes
que
o
mundo
quebre
Quem
se
atreve
a
se
desdobrar
pra
que
a
semana
prospere?
Buscando
sentido
pro
que
ando
sentindo
O
aperto
de
mão
pode
ser
o
bote
da
víbora
Na
verdade,
a
cidade
é
uma
estante
de
livros
Com
histórias
não
lidas,
não
ouvidas,
desde
o
princípio
Rapidamente
procria
mentira
Furtaram
minha
inocência
esse
mundo
é
um
larápio
Uma
dúvida
me
tira:
Tem
ilusão
no
cardápio?
Fica
de
bico
calado
lábios
no
abiu
Pés
no
abismo
Distante
desse
eurocentrismo
Que
aprisiona
o
indivíduo
Na
sala
de
vidro
Que
aprisiona
o
indivíduo
No
incompressível
Na
prisão
de
carne
e
osso
habita
um
mostro
invisível
Pro
Brasil
o
Norte
é
invisível
Passeio
pra
gringo
Parquinho
pro
crime
Cegos
não
percebem
o
real
enemy
Cegos
não
percebem
o
real
enemy
Cegos
não
percebem,
oh
Pro
Brasil
o
Norte
é
invisível
Passeio
pra
gringo
Parquinho
pro
crime
Cegos
não
percebem
não,
oh
VXamã
em
que
dia
cheguei
Me
mataram
de
novo
e
eu
nem
senti
as
bala
O
corpo
de
mais
um
preto
jogado
na
vala
Camburão,
mundo
moderno
me
lembra
a
senzala
Roubaram
minha
humanidade
e
ainda
me
pedem
calma?
Geladeira
vazia,
céu
sangrou
naquele
dia
Eu
e
ela
no
mundo,
as
lágrima
escorria
O
peso
de
uma
vida
que
só
nós
sabia
Ombros
com
dores
demais,
só
ela
sentia
Preto
ta
fazendo
dinheiro,
é
mercado
negro
Já
derrotei
o
mundo,
nego,
eu
não
sinto
medo
Mataram
meus
irmão
só
por
ter
nascido
preto
Não
sinto
pena
desses
verme,
não
tenho
respeito
Acha
que
bater
em
mulher
tá
fazendo
teu
nome
Filha
da
puta,
eu
sou
mais
mulher
que
muito
homem
Correndo
maratona
e
nem
sou
atleta
Tipo
o
pretinho
na
bike
fugindo
dos
pela
Pois
avisa
sua
mãe
que
eu
lamento
o
choro
Nós
ta
cobrando
o
que
cês
deve
e
eu
quero
tudo
em
dobro
Meu
inimigo
é
o
estado,
não
boy
emocionado
Só
num
encosta
na
minha
pele,
brilha
tipo
placo
Esquerda
de
boy,
caviar
e
beck
Enquanto
a
pele
preta
é
alvo
dos
moleques
Dor
de
séculos,
não
cabe
num
sarau,
mãe
Eu
tô
na
Vogue
e
não
na
página
policial
Pro
Brasil
o
Norte
é
invisível
Passeio
pra
gringo
Parquinho
pro
crime
Cegos
não
percebem
o
real
enemy
Cegos
não
percebem
o
real
enemy
Cegos
não
percebem,
oh
Pro
Brasil
o
Norte
é
invisível
Passeio
pra
gringo
Parquinho
pro
crime
Cegos
não
percebem,
não
Uoh
Attention! Feel free to leave feedback.