paroles de chanson A Minha Praia - Sam The Kid , CLASSE CRUA
Queres
saber
o
que
é
uma
vibe?
Fugi
para
um
mundo
paralelo
onde
eu
não
faço
scroll
Não
vejo
emoji
amarelo
ou
uma
frase
troll
'Tou
sempre
atrás
do
sol,
eu
sou
um
fá
bemol
E
quando
eu
tiro
o
pé
do
solo
é
quando
eu
nado
crawl
Ninguém
me
suga,
eu
'tou
em
praias
sem
lampreias
Onde
ensaias
e
bloqueias
e
batalhas
sem
plateias
Eu
vou
nadar
até
ficar
sem
pé
em
marés
cheias
Tu
vais
ficar
sem
pé
porque
o
baleias
E
agora
cambaleias,
e
não
há
mais
boleias
E
não
há
mais
milenas
em
arenas
europeias
Drenas
nazarenas,
nadavas
com
sereias
Durou
um
minuto
apenas
como
palavras
nas
areias
Assim
nem
saboreias
nem
que
venhas
logo
na
onda
seguinte
Não
me
acompanhas
em
maratonas
a
tua
onda
é
o
sprint
Isso
acontece
tanto,
se
houvesse
um
bom
verso
dito
Dava-te
um
Cornneto
grande,
com
ele
a
vida
sorri-te
E
uns,
concordavam
que
eu
tinha
o
toque
que
a
poesia
merecia
Mas
só
falavam
é
se
engordava
ou
se
emagrecia
Apareci
e
venci,
agora
aprecio
a
maresia
Já
não
me
espanta
ouvir
tanta
fantasia
vazia
'Tás
cansado
e
não
ficaste
ao
corrente
Tens
um
fantasma
no
passado
que
te
arrasta
a
corrente
E
eu
'tou,
quase
com
quarenta
e
nunca
fico
a
ver
navios
Mas
nada
é
o
que
aparenta
enquanto
houver
quem
venda
views
Não
tenho
tempo,
não
há
nada
que
eu
traga
ao
pulso
Num
impulso
venho
ao
mar
onde
eu
vinha
bailar
com
a
Dulce
Aqui
bule-se
com
adultos
e
ainda
há
putos
a
alinhar
Na
produção
marinha,
no
percurso
balnear
O
interior
leva-me
à
linha
em
sentido
ao
litoral
O
teu
cantor
anda
na
linha
no
sentido
literal
E
tu
a
idolatrá-lo,
como
um
filho
natural
Na
cadeirinha
a
ver
a
vida
por
um
vidro
lateral
O
meu
navio
é
cultural,
insubmisso
ao
leme
cruzo
Trabalho
para
ter
a
perícia,
o
ofício
é
bué
recluso
Este
é
a
minha
praia,
o
meu
vício,
meu
hangloose
Sou
castiço,
sou
o
Fernando
Maurício
do
rap
luso
Onde
a
classe
apruma
o
clássico
que
eu
forneço
Onde
a
rota
passa
rumo
à
casa
onde
eu
pertenço
Na
praia
desta
musa
que
eu
patrulho
Há
uma
luz
onde
eu
mergulho
Num
percurso
onde
eu
me
orgulho
do
começo
Mesmo
sem
calor
os
puros
ainda
aqui
estão
Com
linhas
que
alimentam
então
faz
a
digestão
Em
cima
de
uma
prancha
ou
numa
lancha
eu
'tou
no
berço
Onde
eu
durmo
e
acordo
e
é
a
bordo
que
amanheço
Camarão
que
dorme
na
praia
é
levado
pela
onda
Nem
que
vire
himalaia,
sou
da
láia
que
fica
à
tona
A
minha
previsão
não
falha,
largo
o
fire,
dropo
a
bomba
Que
o
meu
espólio
nunca
falhe
se
espalhe
e
saia
da
sombra
É
muita
areia
'tás
a
ver
a
ideia
Eu
junto
crio
tudo,
dou-te
as
dunas
que
queiras
Só
colhes
o
que
semeias
Cozes
as
teias
em
que
te
deitas
Para
na
cama
em
vez
de
contares
ovelhas
contares
é
haters
E
aí
vejo,
que
eu
p'ra
filhas
da
puta
já
vacinei-me
É
unânime,
que
gold
diggers
e
haters
unem-me
Vim
aqui
edificar
mais
o
meu
edifício
Ninguém
disse
que
a
jornada
não
era
difícil
Para
o
topo
do
cume
ninguém
subiu
Saio
do
sufoco,
ganho
foco,
areias
mil
P'ra
quem
nunca
ouviu
sou
o
moço
louco
que
alguém
pariu
Crocodilo,
já
não
me
cicatrizam
como
o
seal
Erva,
me
eleva,
liberta-me
das
médias
Tira-me
da
névoa,
liberta-me
das
rédeas
Livra-me
das
trevas,
o
meu
espaço
não
tem
réguas
Nem
esquadros
nem
compassos
p'ra
medir
esta
merda
Domina
o
mundo,
Jack
Mais
tarde
ou
mais
cedo
vais
ter
o
que
mereces
Larga
a
âncora
Garganta
afino,
palavra
lanço-a
Liga
a
lâmpada,
veneno
na
guerra
como
tarântulas
És
pechisbeque
tu
és
made
in
China
Nem
se
aproxima
da
doutrina
da
camada
das
minhas
Onde
barro-as
com
álcool
e
sativa
por
cima
Imagina
como
eu
aprumo
o
cineasta
das
rimas
A
feira
da
plateia
receia
Brincadeiras
da
classe
dos
rhymesayers,
eles
passam
rasteiras
Eles
jogam
ratoeiras
Apanham
os
ratos
mas
falham
toupeiras
Não
dominam
o
tempo
não
dominam
as
cheias
Por
isso
agora,
sou
infame
para
quem
me
difame
Avisa-me,
é
beef
fisga-me,
ergo
palavras
com
o
meu
íman
Sou
infame
para
quem
me
difame
Líbano
Bombas
no
teu
tímpano
Onde
a
classe
apruma
o
clássico
que
eu
forneço
Onde
a
rota
passa
rumo
à
casa
onde
eu
pertenço
Na
praia
desta
musa
que
eu
patrulho
Há
uma
luz
onde
eu
mergulho
Num
percurso
onde
eu
me
orgulho
do
começo
Mesmo
sem
calor
os
puros
ainda
aqui
estão
Com
linhas
que
alimentam
então
faz
a
digestão
Em
cima
de
uma
prancha
ou
numa
lancha
eu
'tou
no
berço
Onde
eu
durmo
e
acordo
e
é
a
bordo
que
amanheço
Eu
tomo
conta
da
onda,
sol
na
cara
Vitaminas
Eu
tomo
conta
da
onda,
sol
na
cara
Eu
tomo
conta
da
onda,
sol
na
cara
Vitaminas
Eu
tomo
conta
da
onda
Sol
na
cara
A
onda
é
minha
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