paroles de chanson Barracão É Seu - Clementina de Jesus
Barracão
é
seu,
vou
desocupar
Coração
é
meu,
vou
desabafar
Me
dá
meu
violão,
qu'eu
vou-m'embora
Quero
mostrar
a
senhora
qu'eu
tenho
aonde
morar
Me
dá
meu
violão,
que
eu
vou-m'embora
Quero
mostrar
a
senhora
qu'eu
tenho
aonde
morar
Barracão
é
seu,
eu
vou
desocupar
Quero
mostrar
a
senhora
que
eu
tenho
aonde
morar
Se
o
barracão
é
seu,
pode
ir,
fingida
mulher
Tens
o
coração
de
anjo,
as
feições
de
Lúcifer
(barracão)
Barracão
é
seu,
vou
desocupar
Coração
é
meu,
vou
desabafar
Me
dá
meu
violão,
qu'eu
vou-m'embora
Quero
mostrar
a
senhora
qu'eu
tenho
aonde
morar
Me
dá
meu
violão,
qu'eu
vou-m'embora
Quero
mostrar
a
senhora
qu'eu
tenho
aonde
morar
Uma
dúzia
de
mulheres
eu
queria
governar
Três
Odetes,
três
Marias,
três
Judites,
três
Guiomar
Eu
queria
ser
balaio
da
colheita
do
café
Para
andar
dependurado
nas
cinturas
das
muié
(barracão)
Barracão
é
seu,
vou
desocupar
Coração
é
meu,
vou
desabafar
Me
dá
meu
violão,
qu'eu
vou-m'embora
Quero
mostrar
a
senhora
qu'eu
tenho
aonde
morar
Me
dá
meu
violão,
qu'eu
vou-m'embora
Quero
mostrar
a
senhora
qu'eu
tenho
aonde
morar
Lá
vem
a
morte
pescando
de
caniço
e
samburá
Quando
a
morte
pesca
peixe,
quê
fome
não
há
por
lá?
Ao
cantar
este
samba
me
lembro
do
Maestro
Fon
Fon
Gravando
na
Companhia
Odeon
(barracão)
Barracão
é
seu,
vou
desocupar
Coração
é
meu,
vou
desabafar
Me
dá
meu
violão,
qu'eu
vou-m'embora
Quero
mostrar
a
senhora
qu'eu
tenho
aonde
morar
Me
dá
meu
violão,
qu'eu
vou-m'embora
Quero
mostrar
a
senhora
qu'eu
tenho
aonde
morar
Não
quero
mais
teu
amor
nem
tampouco
teus
carinhos
Prefiro
viver
nas
matas
como
vivem
os
passarinhos
Vai-te
embora,
enganadeira,
não
me
venhas
enganar
Não
me
venhas
dar
o
papo
que
me
deu
a
Guiomar
(barracão)
Barracão
é
seu,
vou
desocupar
Coração
é
meu,
vou
desabafar
Me
dá
meu
violão,
qu'eu
vou-m'embora
Quero
mostrar
a
senhora
qu'eu
tenho
aonde
morar
Me
dá
meu
violão,
qu'eu
vou-m'embora
Quero
mostrar
a
senhora
qu'eu
tenho
aonde
morar
Estrela
no
céu
que
brilha
no
azul
do
firmamento
O
nome
daquele
ingrato
não
me
sai
do
pensamento
Da
Bahia
me
mandaram
um
presente
num
balaio
Era
um
corpo
de
gente,
cabeça
de
papagaio,
ô
Barracão
é
seu,
vou
desocupar
Coração
é
meu,
vou
desabafar
Me
dá
meu
violão,
qu'eu
vou-m'embora
Quero
mostrar
a
senhora
qu'eu
tenho
aonde
morar
Me
dá
meu
violão,
qu'eu
vou-m'embora
Quero
mostrar
a
senhora
qu'eu
tenho
aonde
morar
Eu
queria
ser
balaio,
balaio
eu
queria
ser
Para
andar
dependurado
nas
cadeiras
de
você
Eu
sou
o
João
da
Gente,
não
nego
meu
natural
Eu
defendo
a
Portela
no
dia
de
Carnaval
(barracão)
Barracão
é
seu,
vou
desocupar
Coração
é
meu,
vou
desabafar
Me
dá
meu
violão,
qu'eu
vou-m'embora
Quero
mostrar
a
senhora
qu'eu
tenho
aonde
morar
Me
dá
meu
violão,
qu'eu
vou-m'embora
Quero
mostrar
a
senhora
qu'eu
tenho
aonde
morar
Sou
a
mana
Clementina,
conhecida
devagar
Oh,
lá
em
Mangueira
todo
mundo
quer
saudar-me
Quem
não
pode,
não
intima,
deixa
quem
pode,
intimar
Quem
não
pode
na
carreira
vai
andando
devagar
(barracão)
Barracão
é
seu,
vou
desocupar
Coração
é
meu,
vou
desabafar
Me
dá
meu
violão,
qu'eu
vou-m'embora
Quero
mostrar
a
senhora
qu'eu
tenho
aonde
morar
Me
dá
meu
violão,
qu'eu
vou-m'embora
Quero
mostrar
a
senhora
qu'eu
tenho
aonde
morar
Minha
mãe
me
botou
fora
foi
no
tempo
da
miséria
Tinha
eu
quatorze
anos,
veja
que
tamanho
eu
era
De
Mangueira,
vem
Cartola,
do
Estácio,
Ismael
Da
Portela
vinha
o
Paulo,
que
era
o
nosso
Deus
no
céu
(barracão)
Barracão
é
seu,
vou
desocupar
Coração
é
meu,
vou
desabafar
Me
dá
meu
violão,
qu'eu
vou-m'embora
Quero
mostrar
a
senhora
qu'eu
tenho
aonde
morar
Me
dá
meu
violão,
qu'eu
vou-m'embora
Quero
mostrar
a
senhora
qu'eu
tenho
aonde
morar
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