paroles de chanson Ninguém É o Vilão - Estêvão Queiroga
Do
monastério
ao
meretrício
O
acusador,
a
condenada
No
parto
ou
no
precipício
Desculpa
quer
ser
desculpada
Passado
é
passe
pro
bandido
Virtude,
pro
mocinho,
é
arma
Ninguém
é
o
vilão,
Na
própria
história,
Ninguém
é
o
vilão
Protege
sua
vida
e
mente
Em
nome
da
verdade
mata
A
água
de
Narciso
é
turva
O
caco
do
espelho
é
faca
Um
homem
sem
defeito
é
morto
Pois
quem
se
vê
perfeito
é
farsa
Ninguém
é
o
vilão,
Na
própria
história,
Ninguém
é
o
vilão
Ninguém
é
o
vilão,
Na
própria
história,
Ninguém
é
o
vilão
Pro
crente,
a
serpente
Pra
serpente,
o
homem
(Come,
some)
Para
o
macho,
a
fêmea
Para
a
fêmea
talvez
seja
a
fome
Se
chamar
um
nome,
há
sempre
outro
nome
(Quem
se
esconde?)
A
culpa
é
da
isca
ou
a
desculpa
é
da
presa
que
come?
Quem
é
o
culpado?
Pra
quem
é
a
cruz?
(Cruzes!)
Serve
a
carapuça,
o
carrasco
seduz
(Luzes!)
Pupila
apertada,
todos
estão
nus,
todos
fazem
jus
O
erro
produz
mais
culpa
e
a
própria
culpa
mais
erro
produz
De
quem
fujo,
eu
que
finjo?
Quem
mato,
eu
que
minto?
O
que
sinto?
Onde
guardo
um
segredo
de
mim?
Labirinto
O
juiz
lá
no
banco
dos
réus
não
tem
chave
dos
céus
Mau
sou
eu,
mausoléu
O
esgoto
é
que
faz
o
rato
ou
o
rato
é
quem
faz
o
esgoto?
Deus,
quem
criaste
primeiro:
a
serpente
ou
o
ovo?
Não
fui
eu.
Não,
fui
eu!
Não
fui
eu.
Não,
fui
eu!
(A
culpa
é
minha!
A
culpa
é
sua!
A
culpa
é
minha!
A
culpa
é
sua...)
Quando
eu
me
vi
num
beco
escuro
Pedi
que
eu
não
contasse
nada
Mas
outros
têm
os
seus
caminhos
E
eu
só
tenho
a
minha
estrada
Se
eu
tomo
a
minha
cruz
e
sigo
Não
há
mais
ruas
assombradas
Ninguém
é
o
vilão
Na
própria
história
Ninguém
é
o
vilão
Ninguém
é
o
vilão
Na
própria
história
Ninguém
é
o
vilão
Contando
sua
história
Ninguém
é
o
vilão
Na
própria
história
Ninguém
é
o
vilão
1 Pródromos
2 (Amanhec)eu
3 Todo Medo
4 Eu Nasci Pro Mar
5 Ninguém É o Vilão
6 O Que Eu Não Sei
7 Eu Corro
8 Passou
9 (Tá)
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