paroles de chanson Silhuetas de Campo - Fabio Soares
No
lombo
de
um
verso
Troteando
nas
cordas
do
meu
violão
Me
paro
solito
a
mirar
o
galpão
E
um
cheiro
de
terra
habita
a
morada
Num
canto
gaúcho
que
é
parte
de
mim
Que
deixa
meu
catre
em
alegria
sem
fim
Pois
tudo
que
quero
tenho
nesse
rincão
Um
cavalo
gateado
e
um
cusco
ovelheiro
Fiéis
companheiros
que
tenho
na
lida
Um
ranchito
humilde,
um
pequeno
terreiro
E
uma
linda
morena
por
minha
querida
São
essas
belezas
silhuetas
de
um
campo
Onde
tenho
faceiro
traçada
a
minha
vida
Retratado
no
verso
que
brotou
desse
canto
Só
quando
eu
morrer
pra
fazer
despedida
No
gole
do
amargo
Que
em
manhãs
de
geada
espanta
o
frio
Moldurado
em
ipês
corre
manso
um
rio
E
os
lambaris
e
as
traíras
servem
pra
o
sustento
Tenho
erva
pura
folha
pra
o
meu
chimarrão
E
a
paz
infinita
que
brota
do
galpão
Me
deixa
a
esmo,
de
tranco
macio
1 Das Vezes Que Pensei Escrito
2 No Regresso
3 Vida de Campo
4 Romance Que o Tempo Escreveu
5 Pátria e Querência
6 Quando um Pinho Vem Chorar
7 Xote "véio" Gaúcho
8 O Tempo
9 Mates de Fim de Tarde
10 Ao Bailar de Dois Olhares
11 Escuta o Que Te Digo
12 Silhuetas de Campo
13 Tua Imagem Num Poema
14 Enquanto os Olhos Não Te Veem
15 Desde a Forma Até o Carinho
16 Este É o Lugar
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