Joe Sujera - Paciência paroles de chanson

paroles de chanson Paciência - Joe Sujera



Joelhos não me abandonem ao cansaço respondem
Não estou nem no começo
E sei que se escondem mais uns degraus
Ontem mesmo bem mais longe montes de fontes disseram
Que os jovens hoje eram uns amantes do caos
Espero que sim, espero que sejam
Vejam maço de cartas mocadas na manga
Me orgulho de olhos vermelhos que mostram sono e cansaço
Um passo, um traço torto, curto jogo de loucuras
Furto um pouco de conforto onde comporto as minhas rasuras
Juras de amor a mim, pura revolta e fim Vivo de ódio desse mundo de rap e de pinga pura
Médicos céticos fazem filas com pranchetas
Esperando novas letras pra delas criar suas curas
Meu silêncio não curou minhas doenças
E meus gritos muito menos, foram fogo no sereno
Numa ciência inexistente calculo fim do meu ar
Paciência, paciente, o mundo gira devagar
E o mundo girou
Me trouxe questões e eu nem sei responder
E o samba acabou
Me traga um veneno sem bula pra ler
E o mundo girou
Me trouxe questões e eu nem sei responder
E o samba acabou
Me traga um veneno sem bula pra ler
Todo dia leva um dia pra passar
Mas que forma tem o tempo? não tenho tempo de explicar
Se ele é linear se seu sorriso tem final
Se as voltas que eu vou dar na verdade é em espiral
Testar pontos de vista, prezar por egoísmo
Ver que o topo do mundo pode ser beira de abismo
Mas que diferença eu faço estando aqui?
Quem ouve o choro do palhaço enquanto o mundo todo ri?
Eu vi, jornais falarem sobre o fim do mundo
E aí? contas pagas nada abala o vagabundo
É a revolta criando gênios, o tanque de oxigênio
Vou nadar com tubarões entre cifrões e ideais
Onde sobreviver prêmios a muitos carnavais
Aos filhos deste solo a mãe gentil não existe mais
Correr atrás de sonhos, pura crença marginal
Paciência, paciente todo samba tem final
E o mundo girou
Me trouxe questões e eu nem sei responder
E o samba acabou
Me traga um veneno sem bula pra ler
E o mundo girou
Me trouxe questões e eu nem sei responder
E o samba acabou
Me traga um veneno sem bula pra ler
Quero mais ar pros meus pulmões, quero novas tradições
Palavras pras sensações, mais que três dimensões
Quero aumento do uso de plurais, um ano com mais natais
Pessoas mais humanas um pouco menos normais
Hoje, eu quero futuro
O escuro quer novos mestres. meu norte quer leste, oeste
Mas talvez eu seja louco, mais um louco
Uma vida pra sonhar é muito pouco
Doutor, tão pouco me faz sentido
Não sei se culpo o mundo
Ou se sou eu quem estou perdido
Doutor, não espero melhorar
Sozinho eu nasci, sozinho eu vou ficar
Doutor, tão pouco me faz sentido
Não sei se culpo o mundo
Ou se sou eu quem estou perdido
Doutor, não espero melhorar
Sozinho eu subi, sozinho vou me jogar



Writer(s): Rodrigo Joseph D'angelo Ahmar


Joe Sujera - Memórias do Subsolo
Album Memórias do Subsolo
date de sortie
15-10-2014




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