paroles de chanson Décima do Potro Baio - José Cláudio Machado
Eu
sai
pela
fronteira
ver
negocios
de
importancia
E
pra
ver
se
me
ajustava
de
capataz
numa
estancia
Cheguei
la
e
me
ajustei
onde
havia
uma
potrada
Onde
tinha
um
bagual
baio
respeitado
pela
peonada
Baio
das
venta
resgada
carunchado
dos
curnilho
Foi
o
que
mais
me
agradou
para
sentar
meu
lombilho
Para
encilhar
o
venta
rasgada
custou
uma
barbaridade
Baixou
a
cabeça
na
estancia
foi
levantar
na
cidade
Da
estancia
para
a
cidade
regulava
a
legua
e
meia
Onde
o
baio
se
acalmou
foi
na
venda
do
Gouveia
Eu
apaeei
la
no
Gouveia
pra
tomar
uns
tragos
de
vinho
Depois
belisquei
o
baio
desde
a
marca
"inté"
o
focinho
Este
Baio
corcoveada
mesmo
que
boi
tafoneiro
Pois
ja
estava
acostumado
a
corcovear
o
dia
inteiro
Bombeei
pro
oitão
do
rancho,
vi
uma
prenda
me
espiando
E
o
baio
nao
via
nada
e
continuava
corcoveando
Menina,
minha
menina
me
agarra
se
nao
eu
caio
Eu
ja
venho
"assunfocado"
com
o
balanço
deste
baio
Uma
espora
sem
roseta
e
a
outra
sem
papagaio
Se
as
duas
tivessem
boas,
o
que
seria
deste
baio
Quase
arrebentei
um
pulso
e
as
duas
canas
do
braço
Deixei
o
baio
bordado
de
tanto
espora
e
mangaço
Um
dia
deixei
a
estancia
e
fui
cumprir
minha
sina
Mas
o
baio
ficou
manso
"inté"
pro
celim
de
china
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