paroles de chanson Prosa Dos Lenços - Os Monarcas
O
nosso
lenço
campeiro,
velho
parceiro
de
luta
Simboliza
as
tradições,
dos
tempos
da
vida
bruta
É
uma
herança
partidária,
que
campeou
seu
ideal
Testemunho
da
história,
desse
Rio
Grande
bagual
O
meu
lenço
foi
tingido,
com
sangue
dos
farroupilhas
Peleou
dez
anos
a
fio,
nas
mais
sangrentas
guerrilhas
Hostentando
a
valentia
da
nossa
raça
caudilha
Implantou
a
liberdade
no
lombo
dessas
coxilhas
Meu
lenço
republicano,
nasceu
branco
castilhista
Foi
um
bravo
nas
peleias,
foi
soberbo
na
conquista
Governou
a
ferro
e
fogo
com
norma
positivista
Não
cedendo
aos
maragatos
o
poder
federalista
O
meu
lenço
maragato,
liberal
federalsita
Em
93
foi
guerreiro,
foi
tribuna
ativista
Peleou
contra
o
lenço
branco
dos
pica-paus
legalistas
E
se
fez
libertador
combatendo
os
castilhistas
O
nosso
lenço
campeiro,
traz
cheiro
de
campo
e
céu
Aquerenciou
no
gaúcho,
entre
a
bombacha
e
o
chapéu
Um
gaúcho
bem
pilchado,
estampa
a
simplicidade
Mais
sem
lenço
no
pescoço,
perde
sua
identidade
Trêmulando
aos
quatro
ventos,
o
lenço
se
fez
canção
Se
expandiu
Brasil
afora,
é
gaúcho
em
qualquer
chão
Meu
lenço
branco
borgista,
governou
mais
uma
vez
Me
batizaram
chimango
nas
urnas
de
23
Com
temor
de
Assis
Brasil
o
maragato
caudilho
Meu
lenço
se
fez
história,
passando
de
pai
pra
filho
Meu
lenço
cinza
xadrez,
o
carijó
companheiro
Nunca
foi
politiqueiro
e
nem
provocava
alvoroço
Mais
conforme
o
vento
vai,
não
fica
comprometido
Não
faz
parte
de
partido
e
nem
escolhe
pescoço
Lenço
vermelho
é
maragato
lenço
branco
é
chimango
O
preto
é
luto
respeito,
este
não
vai
a
fandango
É
gaúcho
igual
aos
outros,
de
bombacha
espora
e
mango
Procedência
castelhana
lá
da
província
do
tango
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