Текст песни A Delicada (Ao Vivo) - Joca Martins
Me
chamam,
a
delicada,
que
eu
sou
milonga
de
agora
Não
durmo
sobre
os
arreios
e
nem
grito
campo
afora
Ah,
delicadamente
dizem
porque
eu
não
afio
espora
Me
chamam,
a
delicada,
porque
eu
não
canto
façanha
Não
tomo
golpe
nos
queixos,
tampouco
gole
de
canha
E
não
uso
corda
forte
pra
amigo
que
me
acompanha
Mas
delicada
é
a
vertente
no
fundo
de
uma
invernada
É
um
pé
da
laranja
guaxa
que
adoça
a
volta
de
estrada
Chuva
pintando
de
bronze
uma
tropilha
gateada
Quietude
de
rancherio
ao
sol
de
fim
de
semana
Senhora
cevando
o
mate
em
caneca
de
porcelana
Pra
depois
secar
a
erva
para
la
otra
mañana
Delicada
é
a
melodia
que
eu
ouço
na
sanga
rasa
E
é
a
artéria
que
pulsa
numa
coronilha
em
brasa
É
a
graça
da
moça
pobre
com
roupa
de
andar
em
casa
Eu
sou
a
flor
destes
campos
e
a
flor
dos
arrabaldes
Do
porto
de
Buenos
Aires
dos
bolichos
das
cidades
Do
dialeto
de
bordona
que
firmo
minha
identidade
Se
rude
ou
se
delicada
a
trança
não
arrebenta
Quanto
mais
parelho
o
tento
mais
tironaço
ela
aguenta
Igual
milonga
do
sul,
delicada
e
violenta
Se
rude
ou
se
delicada
a
trança
não
arrebenta
Quanto
mais
parelho
o
tento
mais
tironaço
ela
aguenta
Igual
milonga
do
sul,
delicada
e
violenta
Igual
milonga
do
sul,
delicada
e
violenta
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