Текст песни Potro Sem Dono - José Cláudio Machado
A
sede
de
liberdade
rebenta
a
soga
do
potro
Que
parte
em
busca
do
pago
e
num
galope
dispara
Rasgando
a
coxilha
ao
meio
Mordendo
o
vento
na
cara...
Bebe
o
horizonte
nos
olhos,
empurra
a
terra
pra
trás.
Já
vai
bem
longe
a
figura,
mostra
o
caminho
tenaz.
A
humanidade
sofrida,
Que
luta
em
busca
da
paz.
Vai
potro
sem
dono,
vai
livre
como
eu.
Se
a
morte
lhe
faz
negaça,
Joga
a
vida
com
a
sorte.
Despresando
a
própia
morte,
Não
se
prende
a
preconceito.
Nem
mata
a
sede
com
farsa,
Leva
o
destino
no
peito.
Na
seiva
da
madrugada,
Vai
florescendo
a
canção.
Aquece
o
fogo
de
chão,
Enxuga
meu
pranto
de
ausência,
Nesta
guitarra
campeira,
Velho
clarim
da
querência.
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