Lyrics Nos Braços da Madrugada - André Teixeira
Num
baita
trago
saiu
da
venda
Campeando
a
sorte
numa
outra
olada.
Da
boa
pinga,
com
a
lã
molhada,
Perdeu
no
pasto
toda
a
encomenda.
E
via
estrelas,
E
via
o
céu,
Sentindo
a
geada
Que
pela
estrada
Cai
de
boléo.
Chegou
na
estância
naquele
tranco,
Sem
oh-de-casa,
de
madrugada.
E
a
lua
cheia,
no
céu
parada,
Pisava
as
pedras
do
pátio
branco.
Campeando
a
pipa,
Foi
na
ramada...
Bebeu
um
bocado
E
soltou
o
bragado
De
cola
atada.
E
a
noite
fria,
de
lichiguana,
Morreu
nos
braços
da
madrugada...
Quando
a
doninha,
tão
preocupada,
Abriu
os
pelegos
da
sua
cama.
E
a
noite
fria,
Numa
tarimba,
Não
acha
o
sono
Nesse
abandono
Daquela
timba.
E
ali
nomais
se
encheu
de
lua
Quem
tinha
a
alma
encarangada...
Melhor
que
um
pala
de
lã
cardada
é
o
aconchego
de
uma
chirua!
Nem
via
estrelas,
Nem
via
o
céu,
Nem
via
a
geada
Que
pela
estrada
Cai
de
boléo.
1 Um Quadro a Ser Pintado
2 Lá D'onde Eu Venho
3 Do Meu Rincão
4 O Silêncio e a Campereada
5 Peão do Posto e Chamarrita
6 Nos Braços da Madrugada
7 João Facão
8 Querência, Somos Iguais!
9 Manhã de Rodeio
10 Al Compás de La Vigüela
11 Caminhador
12 Assoviando a Quero-mana
13 Peregrino e Cruzador
14 No Tranco do Mutim
15 A Linha da Minha Mão
16 Monumento
17 Caminho de Sempre
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