Lyrics Esta Milonga Que Canto - César Oliveira
Esta
milonga
que
canto
É
mais
baguala
que
as
outras
Tropilha
de
ânsias
potras
Oração
à
um
pago
santo
Esta
milonga
que
canto
É
um
lote
de
coisas
buenas
"Pinchaços"
de
nazarenas
Sombreiros,
ponchos
e
garras
Pajadores
e
guitarras
Templando
o
que
vale
a
pena
Milonga
que
se
intromete
E
amanhece
nos
galpões
Lembrando
das
marcações
Puxando
por
baixo
do
brete
Milonga
de
buenos
fletes
Parceira
do
índio
"andejo"
Milonga
de
mil
lampejos
Mormaceiras
e
tormentas
Milonga
que
se
lamenta
Cobrando
da
lua
um
beijo
Então
por
isso
me
abraço
A
esta
guitarra
xucra
E
a
ânsia
que
me
cutuca
Pede
boca
e
ganha
espaço
Num
garganteio
"machaço"
De
vereda
me
"entrevéro"
Pois
milonga
eu
considero
A
que
traz
presa
nos
tentos
O
forte
assobio
dos
ventos
E
o
canto
do
quero-quero
Esta
milonga
que
canto
Traz
tilintar
de
rosetas
"Choramingo"
de
carretas
Que
se
"olvidaram"
faz
tanto
Esta
milonga
que
canto
Traz
tosa
e
banho
de
"oveia"
Esta
milonga
tranqueia
Talvez
campeando
um
sinuelo
Da
potrada
em
atropelo
Que
liberta
matrereia
Desde
o
redomão
sestroso
Ao
cusco
mais
companheiro
Desde
o
índio
caborteiro
Ao
velho
mais
pacencioso
Entre
o
manso
e
o
cabuloso
Um
apego
se
adelgaça
Um
guapo
jamais
fracassa
E
a
coragem
vira
um
trauma
Quando
a
milonga
da
alma
A
um
corpo
forte
se
abraça
1 A Don Mario Villagran
2 Tropeando Prá o Saladeiro
3 Missioneiro
4 Na Boca da Noite
5 Esta Milonga Que Canto
6 Romaria Dos Pirilâmpos
7 Nos Galpões
8 Poema À Moça da Janela
9 Sob As Mangas do Aguaceiro
10 Cavalinho de Pau
11 Ao Trote
12 Brotei do Chão da Boconas
13 Lamento Posteiro
14 No Cocho de Sal
15 Copias de um Tosador
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